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Ford Territory muda visual e mantém motor fraco antes de chegar ao Brasil

SUV médio chegará ao Brasil importado da China ainda em 2020 para concorrer com Jeep Compass e Kia Sportage

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 Maio 2020, 16h35 - Publicado em 26 Maio 2020, 13h18
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Mudanças visuais chegam menos de dois anos após a apresentação do modelo (Divulgação/Ford)

Tudo muda muito rápido na China, inclusive os carros. Apresentado em meados de 2018, o Ford Territory já passou por sua primeira atualização visual. O SUV médio será lançado no Brasil no segundo semestre de olho nos compradores do Jeep Compass.

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Agora o modelo se chama Territory S para se diferenciar do antigo – que foi descontinuado. As mudanças visuais ficam por conta da nova grade frontal, máscara negra em seus faróis com leds matriciais e detalhes que antes eram cromados agora têm acabamento preto brilhante.

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SUV médio quer enfrentar o Compass no Brasil, mas é muito maior (Divulgação/Ford)

Na traseira, mudam as lanternas com novas disposição das luzes e toda a iluminação por leds. As rodas também ganharam novo desenho.

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(Divulgação/Ford)

A cabine também recebeu atenção da Ford. Há acabamento imitando madeira e novas opções de revestimento, além de ar-condicionado que promete limpar o ar com ions. A central multimídia é nova. Ainda não é o Sync usado em toda a linha ocidental da marca, mas ganhou comandos por voz.

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Cabine ganhou uma leve repaginada (Divulgação/Ford)

Não há qualquer alteração mecânica, contudo. O Ford Territory S usa sempre um 1.5 turbo com injeção direta de origem Mitsubishi que funciona em ciclo Miller, o que ajuda a explicar os 140 cv e 22,9 kgfm de torque quando motores semelhantes entregam mais de 170 cv. O câmbio é sempre do tipo CVT. 

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Central multimídia é baseada em interface da operadora chinesa Tencent (Divulgação/Ford)

Sim, motor Mitsubishi. Se trata de um 1.5 4G15, da família Orion, lançada em 1977. Esta versão, especificamente, foi usada em versões de competição dos Mitsubishi Mirage e Colt a partir de 1993 e podia chegar aos 200 cv nas versões preparadas pela Ralliart.

Vale lembrar que o EcoSport Storm tem motor mais potente, o 2.0 Duratec com injeção direta com 176 cv.

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Teto panorâmico e saídas de ar traseiras são alguns dos equipamentos do Territory (Divulgação/Ford)

A versão mais cara do Territory segue com um conjunto híbrido parcial de 48V. Neste caso, há um pequeno motor elétrico, baterias e sistemas eletrônicos para gerenciamento para aliviar o esforço do motor a combustão e, desta forma, reduzir o consumo. De acordo com a Ford China, a versão tem consumo médio de 15,9 km/l, contra 14,9 km/l das demais. 

No Brasil ainda em 2020

A Ford nunca confirmou que o SUV médio chinês chegará ao Brasil com o mesmo conjunto mecânico, mas não há sinais de mudanças específicas para o Brasil além de sua conversão para ser flex. Contudo, sua data de lançamento no Brasil não deverá ter mudanças. O lançamento será já no segundo semestre.

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(Divulgação/Ford)

Em várias ocasiões representantes da Ford sinalizaram que o Territory apostará no porte e na oferta de equipamentos para buscar seu espaço entre os SUVs médios.

Entre os equipamentos estão teto solar panorâmico, bancos aquecidos, rodas aro 18, faróis com leds matriciais, câmeras de 360°, monitor de pontos cegos, sistema de monitoramento de pressão e temperatura dos pneus, quadro de instrumentos digital, freio de estacionamento eletrônico, saídas de ar traseiras e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros.

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(Divulgação/Ford)

Também levará vantagem nas dimensões. Mede 4,58 metros de comprimento e 2,71 m de entre-eixos. São 17 e 8 cm a mais do que o Compass, respectivamente, nessas dimensões.

A intenção inicial era vender o modelo por cerca de R$ 125.000. Mas seu preço definitivo depende da variação do dólar.

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Capa edição de maio – 733

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