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Menos de um mês após o anúncio da decisão de fechar suas fábricas no Brasil, a Ford anunciou que fará um investimento de US$ 1,05 bilhão de dólares (R$ 5,67 bilhões ao câmbio atual) em suas operações na África do Sul.
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É um grande investimento cujo principal objetivo será aumentar a capacidade produtiva de sua fábrica em Silverton de 168.000 unidades/ano para 200.000, além de atualizar a unidade para produzir não só a nova geração da Ranger como também a nova Volkswagen Amarok, como parte de um acordo entre as duas empresas para a produção de veículos comerciais, elétricos e autônomos.
Por sinal, a nova geração da Volkswagen Amarok será fabricada apenas na África do Sul dentro da fábrica da Ford.
Do montante investido, US$ 683 milhões serão empregados em tecnologias e novas instalações dentro da fábrica e outros US$ 365 milhões serão investidos em novos ferramentais para os principais fornecedores da fábrica, localizada próximo a Pretória.
O outro lado dos investimentos
A expectativa é que sejam gerados cerca de 1.200 novos empregos diretos e 10.000 empregos em toda a cadeia produtiva. É algo importante neste momento em que cerca de um terço da força de trabalho da África do Sul está desempregado.
O governo da África do Sul tem um plano de incentivo à fabricação de automóveis. Toyota, Volkswagen e BMW também produzem no país e nos últimos anos Nissan e Mercedes também anunciaram investimentos no país.
Além da Ranger, a fábrica de Silverton também produz o SUV Everest, derivado da picape média.
A gama de modelos Ford na África do Sul também não é grande: além do Figo (o Ka fabricado na Índia) e do EcoSport, tem o Fiesta europeu e o antigo Kuga, além do Mustang e das vans Tourneo e Transit.
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