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Fila de espera por Suzuki Jimny pelo mundo pode chegar a 20 anos – é sério

Uma demanda acima do esperado pela Suzuki fez o preço do Jimny usado disparar quase 45% e levou espera pelo zero km a um prazo sem precedentes na Indonésia

Por Isadora Carvalho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 out 2020, 18h16 - Publicado em 16 out 2020, 18h03
Fila de espera na Indonésia pode chegar a 20 anos (Divulgação/Suzuki)

Filas de espera para veículos zero km não são incomuns, em especial quando se trata de venda direta pra PcD ou por modelos com alta demanda, caso da Fiat Strada. Mas é uma espera que não dura muito mais que alguns meses.

Mas pode demorar anos, no caso de superesportivos ou carros de alto luxo. Ou caso você esteja na Indonésia louco para ter o mais novo Suzuki Jimny. Por lá, de acordo com a imprensa local, a fila de espera do jipinho está estimada entre algo entre 10 e 20 anos. Isso se o volume de exportação para o país não mudar, claro. 

A escassez do Jimny não é algo isolado. No Japão, conforme adiantamos, a espera já chega há 1 ano e meio devido a demanda acima do esperado e fechamento das fábricas na Ásia por conta do coronavírus. Na Austrália, a fila é de um ano. 

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E ao que parece o mercado asiático realmente se rendeu aos encantos do jipinho 4×4. Segundo um relatório de vendas, a demanda pelo Jimny é tão alta na Indonésia que aumentou de maneira significativa o preço dos modelos usados para cerca de 37.500 dólares – R$ 211.800 no câmbio atual – 44,5% mais caro que o novo mais completo, tabelado em 26.000 dólares!

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O Jimny mais caro vendido no Brasil custa R$ 133.990 e até parece barato. E não tem fila de espera.

Embora não haja muitos detalhes específicos sobre o assunto, parece que é um caso clássico de subestimar a oferta e demanda. Ao que tudo indica a Suzuki não esperava toda essa popularidade para o seu Jimny.

A marca japonesa está procurando soluções para reduzir essa espera sem precedentes por um carro. Uma das maneiras inclui a abertura de uma nova linha de produção na Índia, o que significa que o 4×4 poderia ser produzido e volume muito maior. Por lá, ainda ganharia uma versão com quatro portas

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Outra possibilidade que pode ajudar a aumentar a produção para o mercado asiático é o fato do modelo não poder mais ser vendido na Europa como carro de passeio, por não atender aos regulamentos de emissões.

Isso levou a Suzuki a transformar o Jimny em veículo comercial por lá. Ou seja, colocá-lo em um nicho de mercado. Devido a isso as vendas de Jimny sem dúvida serão muito reduzidas na Europa e podem liberar capacidade de produção para vendas em mercados de alta demanda, como a Indonésia.

Qualquer que seja a solução, está bem claro que o Suzuki Jimny ainda é um veículo incrivelmente popular e que há mercados (inclusive o nosso) que o reconhecem com um modelo robusto, compacto e ideal para condução todo terreno.

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