Fiat Pulse tem aumento de preços (de novo) e está até R$ 4.000 mais caro

Virou rotina. Passou mais um mês e o Fiat Pulse está, de novo, mais caro. O último aumento foi em 10 de dezembro e hoje, 11, a Fiat anunciou para sua rede de concessionários o novo reajuste que vale para toda a sua linha e, é claro, também para o SUV compacto. 

Desta vez, porém, quem fez o pedido do carro na pré-venda escapou do aumento. O Procon-SP poderá multar a fabricante em até R$ 11,6 milhões devido ao aumento passado.

Assine a Quatro Rodas a partir de R$ 9,90

A versão do Fiat Pulse com a maior alta foi justamente a mais barata, Drive 1.3 – aquela lançada por R$ 79.990 na época do lançamento. Ela ficou R$ 4.000 mais cara com reajuste de 4,8%, chegando a R$ 87.990. O aumento acumulado desde novembro é de R$ 8.000.

O Pulse Drive 1.3 com câmbio CVT ficou R$ 3.000 mais caro, assim como a versão de mesmo nome equipada com o novo motor 1.0 turbo, custando, respectivamente, R$ 96.990 e R$ 104.990. Já as topo de linha Audace e Impetus, aumentaram, respectivamente, R$ 2.500 e R$ 3.500. Com preços públicos sugeridos de R$ 112.990 e R$ 123.490. 

Preços do Fiat Pulse em janeiro de 2022:

Compradores da pré-venda estão isentos

No comunicado oficial direcionado aos concessionários ao qual QUATRO RODAS teve acesso há uma observação que vale a atenção:

“Em atenção aos primeiros compradores do Novo Fiat Pulse, excepcionalmente para carteira remanescente de pré-venda, será mantido o preço de Dezembro. Enviaremos posteriormente uma correspondência específica com os procedimentos de manutenção do preço.”

Esse aviso garante que todos os compradores que reservaram o SUV em pré-venda e ainda não receberam os seus carros não sofrerão esse segundo reajuste. 

QUATRO RODAS publicou uma matéria exclusiva expondo a insatisfação dos primeiros compradores por terem que arcar com o primeiro reajuste sofrido em dezembro – o que os motivou a apresentar um denúncia coletiva ao Ministério Publico.

No fim da semana passada o Procon-SP pediu esclarecimentos sobre a conduta da Fiat em relação ao caso e a marca pode ser multada em até R$ 11,6 milhões caso seja comprovado que a mesma violou os direitos do consumidor. 

Ao que tudo indica, tanta reclamação surtiu efeito pra esse segundo reajuste, mas esses consumidores ainda estão sujeitos a pagar pelo primeiro aumento sofrido pelo modelo. 

Toda a linha Fiat está mais cara

Conforme comunicado oficial, todos os modelos tiveram aumento agora em janeiro. As versões de entrada do Argo e Mobi foram as que apresentaram os menores reajustes, entre R$ 1.500 e R$ 1800. Já o Argo Trekking (agora equipado apenas com motor 1.3) aumentou para R$ 81.990 – R$ 3.000 a mais. 

O Cronos 1.3 teve aumento de R$ 2.500 chegando a R$ 82.490 e a versão Drive (R$ 87.990) está R$ 3.000 mais cara. 

Nem a nova Fiorino escapou dos aumentos e ficou até R$ 3.910 mais cara na versão ambulância chegando a consideráveis R$ 132.900.  

A Strada teve reajuste entre R$ 2.000 e R$ 3.000 e todas as versões da Toro, exceto a Ranch e a Ultra, tiveram aumento de R$ 4.000. As topo de linha ficaram R$ 3.500 mais caras. E o único elétrico, o 500 e, chega agora a R$ 255.990 – R$ 7.000 de aumento.

Não pode ir à banca comprar, mas não quer perder os conteúdos exclusivos da Quatro Rodas? Clique aqui e tenha o acesso digital.