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Ferrari Monza SP1 e SP2: colírio para os olhos e V12 no coração

Com 810 cv, modelos trazem o doze cilindros mais potente da história da marca italiana

Por Raphael Panaro
Atualizado em 19 set 2018, 22h50 - Publicado em 18 set 2018, 20h28
Os modelos compartilham as mesmas dimensões: 4,65 metros de comprimento, 2 m de largura e 1,15 m de altura (Divulgação/Ferrari)

Quando precisou de palavras para descrever a Ferrari 166MM exposta no Salão de Turim em 1948, o jornalista italiano Giovanni Canestrini cunhou o termo barchetta – que significa barquinho em português.

A partir daí, as fabricantes italianas se apropriaram da palavra do então editor do jornal La Gazetta dello Sport para designar seus carros de corrida que tinham apenas dois lugares, e aliavam baixo peso e cockpit aberto.

A SP1 foi apresentada na cor prata com detalhes amarelos, inspiradas na 250 GTO que venceu a famosa prova do Tour de France no começo da década de 60 (Divulgação/Ferrari)

A expressão foi deturpada ao longo do tempo, ganhou um tom de sofisticação e passou a ser sinônimo de modelos esportivo com apenas dois lugares e sem teto – também conhecidos como roadsters.

E 70 anos depois a 16MM volta a influenciar a Ferrari na criação, não só de um, mas dois modelos ao estilo barchetta. Conheça as Monza SP1 e Monza SP2.

O formato speedster lembra os carros de corrida do final dos anos 1940 (Divulgação/Ferrari)

O Monza na nomenclatura revela outra fonte de inspiração. As Ferrari 750 e 860 Monza que venceram várias provas na World Sports Car Championship – campeonato que começou em 1953 e reunia as principais marcas em corridas de rua e endurance.

Mas vamos por partes. Ambos os barchettas são construídos em fibra de carbono, que contribui para o baixo peso. A massa do SP1 é na ordem dos 1.500 kg – o SP2 tem apenas 20 kg a mais.

F1? O cockpit do Monza SP1 é feito apenas para um entusiasta milionário desfilar um passeio a céu aberto (Divulgação/Ferrari)

V12

A diferença do SP1 para o SP2 é que todo prazer de pilotagem e emoção de sentar em uma Ferrari pode ser compartilhado com mais um sortudo. Os engenheiros removeram a cobertura, adicionaram um banco e uma barra de proteção para separar piloto e co-piloto

Contudo, a Ferrari não se contentou em fazer apenas um par de carros que poderia estar exposto em qualquer galeria de arte do planeta. As semelhanças voltam a aparecer no quesito motorização. A marca deu ao SP1 e ao SP2 nada menos que o mais potente V12 já feito em Maranello.

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A lanterna que vai de ponta a ponta da traseira parece a de um carro-conceito (Divulgação/Ferrari)

Naturalmente aspirado e com 6.5 litros, produz 810 cv a 8.500 giros! São 10 cv a mais que a 812 Superfast e 30 cv que a F12tdf. O torque de 71,3 mkgf fica disponível integralmente a 7.000 rpm.

O número faz o SP1 tem relação peso/potência de 1,85 kg/cv. No 20 kg mais pesado SP2, a fração é de 1,87 kg/cv. Segundo a Ferrari, tanto o SP1 quanto o SP2 precisam de meros 2,9 segundos para atingir os 100 km/h. O 0 a 200 km/h impressiona igualmente: 7,9 s.

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Para gerenciar o fluxo de ar na cabine, a Ferrari instalou pequenos para-brisas para o motorista e passageiro (Divulgação/Ferrari)

A companhia italiana não especificou quantas unidades serão produzidas.

Mas se Giovanni Canestrini ainda fosse vivo, diria quer ver uma dessas raridades na rua será più difficile.

 

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