Dispositivo nos EUA aponta se o celular foi a causa de acidente
Batizado de “textalyzer”, tecnologia indica se motoristas envolvidos em acidentes estavam usando o celular
O uso de celulares e smartphones por motoristas já representam riscos de acidente tão grandes quanto o alcoolismo. E se para o último problema já existem os bafômetros, para o primeiro está sendo desenvolvido um aparelho chamado provisoriamente de “textalyzer”.
O dispositivo foi criado pela empresa israelense Cellebrite, a mesma que se uniu ao FBI (polícia federal dos Estados Unidos) para quebrar a criptografia do iPhone. De acordo com uma proposta de legislação em Nova York, a tecnologia seria usada pela polícia para identificar se pessoas envolvidas em acidentes estavam fazendo o uso do celular momentos antes da ocorrência – principalmente as mensagens de texto, que tiram uma das mãos do volante e desviam a atenção do condutor.
LEIA MAIS:
>> Projeto quer exigir sinal de celular em todas as rodovias
>> Aplicativos permitem compartilhar vagas de garagem
>> Projeto de lei quer obrigar GPS a alertar sobre regiões violentas
Para fazer tal identificação, a pessoa teria que entregar seu celular para ele ser submetido a testes com o “textalyzer”. Algo parecido ao que ocorre quando um motorista bêbado envolvido num acidente de trânsito é chamado a fazer o teste do bafômetro. Para não interferir nos direitos de privacidade, o dispositivo não teria acesso às conversas, contatos, números, fotos e outros dados do smartphone dos motoristas – apenas registraria seu uso instantes antes do acidente. Quando for necessária uma investigação mais aprofundada, exigindo mandado, a tecnologia ainda detalharia se o uso do aparelho foi feito sem as mãos (por comandos de voz).
Se o motorista for pego e se recusar a fazer o teste com o “textalyzer”, ele terá sua habilitação suspensa e seu direito de dirigir revogado. A proposta de lei tem a intenção de conscientizar e punir da mesma forma quem dirige embriagado a quem utiliza o smartphone ao volante. Caso seja aprovada, a nova lei consideraria que houve um “consentimento implícito” (assumindo o risco de causar eventuais acidentes) por parte dos motoristas que dirigirem distraídos por conta do uso de smartphones e similares.
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, a cada dia nove pessoas morrem e mais de 1.153 são feridos por causa de acidentes gerados por condução distraída – o que representa 20% dos acidentes deste tipo.
Nissan Kait 2026 terá faróis divididos estilo Renault Kardian para se distanciar do Kicks
Rally 4R leva Quatro Rodas de volta às suas origens para comemorar 65 anos
Novo Toyota Corolla 2027 evolui com design radical e terá versão elétrica
Honda HR-V 2026, a evolução da sofisticação
Jeep Compass de nova geração começa a ser fabricado e chega ao Brasil em 2027







