Dez carros com peculiaridades desafiadoras – parte 2
Carros não são todos iguais. Alguns deles transformam algumas ações em grandes desafios
Aqueles detalhes que exigem um certo costume no convívio com alguns carros já foi assunto da primeira parte desta série. Agora selecionamos outras dez particularidades de alguns automóveis vendidos no Brasil.
Abrir o teto solar do Honda Civic VTi EG
Todo teto solar precisa de revisão periódica para limpeza e lubrificação de seus trilhos. Mas o que o teto solar do Civic VTi vendido entre 1992 e 1995 precisava mesmo para fechar e abrir direito era de um empurrãozinho. Deixar o teto funcionando perfeitamente ainda é para os fortes.
Girar o volante do Etios de batente a batente
Com assistência elétrica, a direção do Toyota Etios não precisava tão desmultiplicada. Com 3,9 voltas de batente a batente, girar o volante do compacto poderia ser um esporte olímpico cronometrado. E tem mais: o retorno do volante é parcial – você ainda precisa girá-lo de volta ao fazer uma curva.
Inserir endereço no GPS dos Citroën
Até o modelo 2016, inserir um destino no navegador GPS dos Citroën C3, Aircross e C3 Picasso era um exercício de paciência. Selecionava-se letra por letra calmamente por meio de um botão giratório no centro do radio. Depois era rezar para ele mostrar o caminho certo.
Brincar de Tetris no porta-malas do EcoSport
Como o porta-malas do EcoSport não tem muita profundidade, para conseguir aproveitar os 362 litros de capacidade do compartimento é necessário empilhar toda a bagagem como se estivesse jogando Tetris. Mas tem que fazer bem feito, senão tudo cairá ao abrir a tampa do porta-malas.
Não se assustar com os barulhos do HB20 ao passar por uma poça d´agua
Nessa época de chuvas intensas torna-se inevitável passar por poças d´agua. Mas fazer isso com um Hyundai HB20 envolve o desafio de não se assustar com o barulho da água batendo nas caixas de roda. Parece que há uma bomba dentro do carro bombeando toda aquela água.
Não ouvir o sistema de partida a frio dos Renault Logan e Sandero
Uma manhã fria. Você ainda anestesiado pelo travesseiro gira a chave na ignição e ouve uma furadeira trabalhando dentro motor. O culpado pelo susto é da bomba do tanquinho de partida a frio dos Logan e Sandero vendidos até o ano passado. A partir da linha 2017 eles ganharam novos motores com sistema de partida a frio sem tanquinho.
Buzinar no primeiro Chevrolet Celta
Você precisará deixar seus reflexos de lado para usar a buzina do Chevrolet Celta. Pressionar o miolo do volante não resultará em som nenhum: a buzina é acionada na haste esquerda atrás do volante, como em um Ford Corcel I ou em um Renault Twingo.
Dar partida em um C4 Lounge
Com sistema de partida sem chave, basta se acomodar no banco do motorista e apertar o botão de start na ignição. A questão é que no C4 Lounge a ignição não fica à direita do volante (como em 99% dos carros), e sim à esquerda, como manda a tradição dos Porsche. Quem não for cliente tradicional da Porsche (99,9% da população) precisa se acostumar.
Ter algo para colocar no porta-luvas do Ford Ka
Até existiu um porta-luvas com tampa giratória para o primeiro Ford Ka, mas o que se via nas lojas mesmo era um que parecia um alçapão. Ruim de abrir, ele era tão pequeno que mal caberia ali o manual do carro.