Carros elétricos ainda são caros e vai levar anos para isso mudar. Mas há alternativas a um preço menor, como o novo JAC e-JS1, que já está em pré-venda no Brasil por R$ 149.990, valor que lhe confere o título de carro elétrico mais barato do Brasil – ainda que custe o mesmo que um Volkswagen Taos.
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Não é um déjà-vu. Você realmente já viu esse carro antes, mas com outro visual. O e-JS1 nada mais é que uma atualização do JAC iEV20 – que segue à venda por R$ 159.990 – criada pela SOL, marca que surgiu de parceria entre JAC e Volkswagen para vender carros elétricos na China. A propósito, a VW comprou metade da JAC.
Mas a base do carro é ainda mais antiga: vem do JAC J2, vendido no Brasil entre 2012 e 2016 com motor 1.4. Se o iEV20 deixava essa relação mais evidente, o e-JS1 ao menos disfarça com dianteira toda nova.
Faróis, para-choque e para-lamas são diferentes (é onde, agora, está a tomada de recarga), e seguem a nova linguagem de estilo estreada pelo T60 e por sua versão elétrica, o e-JS4. A lateral exibe as novas rodas e teto e colunas pintados de preto, enquanto a traseira tem novos para-choques e lanternas com desenhos que remetem à atual geração do Smart Fortwo.
O interior é completamente diferente, com linhas mais horizontais e telas coloridas para o quadro de instrumentos e a central multimídia. O novo console mais elevado passou a ter comandos do freio de estacionamento eletrônico e porta-objetos maiores, enquanto o seletor de marcha passou para haste na coluna da direção.
As dimensões mudam mais por conta dos novos para-choques. O novo elétrico tem 3,65 m de comprimento (redução de 12 cm), 1,67 m de largura, 1,54 m de altura e 2,39 m de entre-eixos.
A mecânica é mais fraca que a do iEV20. O JAC e-JS1 tem motor elétrico dianteiro de 61 cv e bons 15,3 kgfm, que o leva aos 100 km/h em 13 segundos, de acordo com a fabricante. Na China, é oferecido com baterias de 15 kWh, 19,7 kWh e 30,2 kWh, com autonomia variando entre 150 km, 200 km e 302 km. O iEV20 tem bateria de 41 kWh.
Onde houve um bom ganho foi na garantia, que passa de cinco para seis anos.
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