Argo Trekking, Jetta GLI: novas versões que se dão bem nas vendas (ou não)
Novas versões podem bombar as vendas de modelos, mas sempre há o risco do fracasso. Reunimos alguns exemplos dos dois extremos
O ciclo de vida de um automóvel pode incluir o lançamento de algumas versões meses ou anos depois de o modelo aparecer nas lojas. Umas não dão certo, já outras crescem rapidinho no ranking de vendas.
O Fiat Argo é exemplo de sucesso. A versão aventureira Trekking 1.3, lançada no final de abril, roubou parte das vendas da versão Drive 1.3 e já é a segunda versão mais procurada do modelo, com média de 1.300 unidades desde junho.
A mais vendida é a Drive 1.0, com média mensal de 3.300 carros.
Efeito semelhante teve o também aventureiro Renault Kwid Outsider. Sustenta média de 930 unidades mensais desde maio, quando foi lançado, se aproximando da versão topo de linha, Intense, e sua média de 1.379 unidades no mesmo período.
Não superam a versão Zen e suas 5.780 unidades mensais.
Quem não causou tanto impacto foi o Toyota Yaris X-Way, com média de 210 unidades desde março: é a versão que menos vende do hatch.
O Ford EcoSport Titanium trocou o motor 2.0 pelo 1.5 e trocou o estepe por pneus run-flat. Sua média desde o lançamento, em fevereiro, é de 314 carros/mês, à frente apenas das versões manuais.
Mesmo a topo de linha, Storm 2.0 4×4, tem média maior: 360 carros/mês.
Os R$ 139.990 pedidos por um HR-V Touring 1.5 Turbo não impedem a versão de manter média de 442 emplacamentos/mês desde junho. Ainda assim, é a versão menos vendida do SUV.
Preço nem sempre é problema. A Toyota SW4 Diamond, de R$ 279.990, só não vende mais que a SRX, de R$ 268.990: 221 unidades/mês contra 680.
O VW Jetta GLI chegou a ser a versão mais vendida em agosto, com 401 das 1.231 unidades emplacadas no mês. Mas na média desde o lançamento, em junho, fica atrás (por pouco, é verdade) das versões Comfortline e R-Line.