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Apostando no etanol, VW promete seis modelos híbridos flex em 5 anos

Segundo CEO da América latina Pablo Di Si, a falta de infraestrutura para EVs faz com que a empresa busque alternativas para a mobilidade elétrica

Por João Vitor Ferreira
31 ago 2021, 17h15
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  • Golf GTE
     (Divulgação/Volkswagen)
    golf gte
    O VW Golf GTE é o híbrido que chegou no Brasil em 2019, mas ficou encalhado nas concessionárias, obrigando a empresa a vender o estoque às locadoras (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    O tempo avança e com isso aumenta a pressão das montadoras para eletrificar suas frotas. Na Europa, por exemplo, essa nova realidade parece estar bem mais próxima, muito por conta da medida adotada pela União Europeia de proibir a venda de carros a combustão a partir 2035. Mas e no Brasil, qual é o principal motivo que nos atrasa em relação ao Velho Continente?

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    Para o presidente da Volkswagen na América Latina, o argentino Pablo Di Si, é a falta de infraestrutura. Em entrevista à Folha de São Paulo, o executivo afirmou que esse é um problema em comum de todos os países sul-americanos e que isso afeta crescimento dos elétricos por aqui.​​ ”Ninguém vai querer investir em um carro elétrico, que ainda tem um custo bem maior que o dos convencionais, para ficar rodando apenas na cidade.” explica Di Si.

    Como alternativa, a Volks já tem um plano em mente: investir em veículos híbridos flex, movidos a gasolina e etanol. A fórmula é simples. Basta adaptar os motores híbridos atuais vindos da Europa e usufruir de um combustível e infraestrutura abundantes no país. O projeto já recebeu o sinal verde da matriz alemã.

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    Volkswagen ID.4 azul
    O elétrico ID.4 está para chegar ao Brasil, mas a VW não está muito encorajada em fazer lançamentos como esse por aqui por conta da falta de infraestrutura (Divulgação/Volkswagen)

    Para isso, a empresa está investindo na construção de um centro de pesquisas e desenvolvimento de biocombustíveis no Brasil. A ideia foi vendida aos chefes alemães pelo CEO argentino, que pretende exportar as tecnologias criadas aqui para outros mercados emergentes, como a Índia.

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    Para os consumidores, esse trabalho da VW já será refletido em novos modelos. Nos próximos cinco anos, Di Si confirmou que serão lançados seis veículos híbridos flex no Brasil. Ainda não sabemos se serão carros novos ou conversões dos que já temos por aqui — mesmo essa experiência não tendo dado muito certo com o híbrido plug-in Golf GTE, que encalhou e foi vendido para locadoras.

    tiguan hibrido
    Tiguan eHybrid é um dos modelos cotados para vir ao Brasil. É possível que seu motor se torne flex levando em conta os planos da Volks (Divulgação/Volkswagen)

    Recentemente, a empresa falou que não ficará dependente da linha ID, representada pelos SUVs elétricos ID.3, ID.4 e ID.5. A ideia é que modelos já conhecidos também sejam eletrificados, como é o caso do Jetta, há mais de 10 anos no mercado brasileiro.

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    “A parte fácil é lançar o carro. O difícil é construir todo o ecossistema para o abastecimento. Até pouco tempo atrás, não havia sequer regulação na Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica] prevendo a mobilidade elétrica”. Mesmo com a dificuldade apontada pelo executivo, a Volkswagen está se mostrando interessada em melhorar as coisas por aqui. Em 2020 a montadora junto com a EDP criaram o projeto Plug&Go, que instalou 30 eletropostos em um corredor de 2,5 mil km, entre o Espírito Santo e Santa Catarina.

    VW e-Up! amarelo visto de trás
    Antes do ID.4, o e-Up foi o primeiro elétrico da Volks a chegar na América Latina. Ele veio para cá nesse ano e o país escolhido para receber as primeiras unidades foi o Uruguai, devido a melhor infraestrutura para EVs (Divulgação/Volkswagen)

    Vale ressaltar que a tecnologia de um híbrido flex não será exclusiva da Volkswagen. Em 2019, a Toyota lançou o Corolla Cross Hybrid aqui no Brasil, primeiro híbrido no mundo que pode ser abastecido com etanol.

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