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Anfavea prevê que 2026 ‘não será um ano fácil’ e ainda teme falta de chips

Presidente da entidade, Igor Calvet, projeta que redução de juros terá desdobramentos no final do ano que vem

Por Mauro Balhessa
14 nov 2025, 11h14
Fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR)
 (Divulgação/Renault)
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A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) projeta que o ano de 2026 “não será fácil”. A declaração foi dada pelo presidente da entidade, Igor Calvet, durante entrevista coletiva nesta quinta-feira, 13.

“Não será, pelos dados preliminares que nós temos, um ano fácil. A previsão dessa variável, que é absolutamente importante, que são os juros, há uma previsão de uma pequena queda no primeiro trimestre de 2026. O reflexo disso, se dá em seis a nove meses depois… O ano de 26 não é que é um ano perdido, acho que é um ano também de dificuldades, de crescimento menor, daquilo que nós poderíamos ter”, declarou Calvet.

Crise de semicondutores

Sobre a recente crise dos chips, Calvet disse que houve uma ação muito rápida do setor apresentada pela Anfavea. No início do mês, a associação divulgou que o governo brasileiro conseguiu garantias chinesas para o fornecimento de semicondutores.

A crise teria iniciado em virtude de uma intervenção do governo holandês na Nexperia, que é uma subsidiária chinesa da Wingtech, companhia responsável por boa parte do mercado global de chips.

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“Há dez dias no máximo, [houve] avanços do governo chinês, primeiro informando que as empresas brasileiras do setor automotivo teria um ‘fast track’ para a liberação desse semicondutores e que as empresas que atuavam no Brasil com fábricas na China também teriam disponibilidade para exportação desse semicondutor”, disse Calvet.

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Segundo a Anfavea, há uma retomada lenta porém gradual na exportação desse semicondutores. Mas a entidade não consegue estimar um impacto sobre o setor.

“A gente não pode dizer que o mercado está normalizado. Acho que diminuiu o risco com as ações que foram tomadas pelo governo chinês”, declarou o presidente da Anfavea.

Volkswagen - Fábrica Taubaté
Volkswagen – Fábrica Taubaté (Divulgação/Volkswagen)

Exportações

Em outubro, houve um recuo de 23% em exportações, provocado principalmente pela queda de 92% de veículos para a Colômbia.

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“Nós havíamos alertando há alguns meses sobre uma denúncia há um ano atrás formal, de um anexo de um acordo automotivo entre o Brasil e Colômbia. Ele foi formalmente encerrado no mês de setembro e esses dados, portanto, do mês de outubro, já dão conta em virtude do término do acordo automotivo”, disse Calvet.

No total do ano, as exportações para todos os mercados atingiram 471,4 mil unidades, alta de 43,8% sobre o ano passado.

Exportação navio VW Tera
(Divulgação/Volkswagen)

Produção

A indústria nacional produziu 247,8 mil veículos, entre carros,  comerciais leves, caminhões e ônibus em outubro. O número representa uma queda de 0,5% ante outubro de 2024 e uma alta de 1,8% em comparação com setembro.

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No acumulado do ano, houve um crescimento de 5,2% ante o mesmo período do ano passado – foram 2,12 milhões de unidades  em 2024 contra 2,23 milhões de unidades em 2025.

Vendas

Em relação às vendas, o mercado nacional saltou 7,2% em relação ao mês anterior e apresentou uma queda de 1,6% ante outubro de 2024. Os emplacamentos somaram 260,7 mil unidades no décimo mês de 2025, enquanto registraram 243,2 mil em setembro e 264,9 mil em outubro de 2024.

No acumulado de 2025 foram comercializados 2,17 milhões de veículos, enquanto no mesmo período do ano anterior foram 2,12 milhões.

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