Alemanha pressiona e União Europeia adia decisão sobre motores a gasolina
Itália, Hungria e Polônia também se manifestaram contra bloqueio de carros a combustão a partir de 2035
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A reunião que seria nesta terça-feira (7) decidiria sobre a proibição de carros a gasolina na Europa a partir de 2035, mas ela foi adiada pela presidência rotativa da União Europeia após pressão da Alemanha e manifestações contrárias de Itália, Hungria e Polônia.
O acordo fechado proibiria a venda de veículos a combustão — gasolina ou diesel — na região. Até mesmo os híbridos seriam barrados. A exceção ficaria para superesportivos de baixo volume, o que ficou conhecido no grupo como “emenda Ferrari”.
Berlim, porém, quer garantias de que haverá a possibilidade de deixar de fora da proibição carros que utilizam soluções livres de CO², como combustíveis sintéticos ou e-fuel, obtidos a partir de energias renováveis e não de combustíveis fósseis.
![rick-govic-rLTjEVGXNBA-unsplash2 Efeito dominó no suprimento energético da Europa pode prejudicar donos de carros elétricos na Suíça](https://quatrorodas.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/12/rick-govic-rLTjEVGXNBA-unsplash2.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
O governo italiano enviou aos representantes dos estados-membros uma carta criticando a proibição, de acordo com agências de notícias. No documento, Roma diz ser “favorável” à eletrificação de veículos leves, porém destaca que, durante a transição, esse “não deve ser o único percurso para zerar as emissões”.
Não há ainda nova data para o encontro. A presidência da UE, hoje ocupada pela Suécia, apenas disse que discutirá o assunto mais tarde.