No início do ano, Ferrari e Fiat (hoje parte do grupo FCA, junto com a Chrysler) oficialmente tornaram-se empresas separadas, encerrando um relacionamento umbilical que já durava quase 50 anos. Mas esse não foi o primeiro divórcio na história da indústria automotiva – pelo contrário.
1. VW e Ford
Ao se casarem no Brasil em 1987, iam poupar recursos e maximizar resultados. Só que a Ford ficou com dinheiro, mas sem carro próprio e a VW, sem independência. O choque entre as culturas das matrizes americana (Ford) e alemã (VW) também deu o que falar. Largaram-se em 1996, dando antes à luz carros como o VW Logus, irmão do Ford Escort.
2. Maserati e Citroën
Foi um golpe do baú: a Citroën estava de olho no filho que teria com a Maserati e comprou a italiana em 1968 para usar seu V6 sob o capô do Citroën SM, em 1970. Mas a crise do petróleo quebrou a francesa, que foi obrigada a vender a Maserati e se juntar à Peugeot, formando a PSA, que dura até hoje.
LEIA MAIS:
>> Dez minicarros nascidos e criados no Brasil
>> Dez apelidos maldosos de carros no Brasil
>> Os faróis escamoteáveis mais inusitados
3. Ford e Mazda
Em 1979, a Mazda enfrentou dificuldades e a Ford comprou 7% de suas ações. Na crise asiática dos anos 90, o percentual americano subiu para 33,4%. Vieram os filhos, como o Mazda3, até chegar a crise mundial de 2008 e a Ford deixar a parceira.
4. Renault e Volvo
Desde 1971, elas se ajudavam. Em 1990, viram que podiam unir forças e trocaram ações. Daí sairiam os substitutos de Volvo 900 (foto) e Renault Safrane, mas investidores Volvo foram contra e eles se despediram ainda no altar, em 1994.
5. Chrysler e Simca
Nos anos 60, a Chrysler queria morar na Europa, mas para isso precisaria casar com uma local. Escolheu a Simca. Era fachada: logo a americana dominou tudo e expulsou a francesa de casa. Em 1977, a Chrysler Europa faliu. No Brasil, a Simca saiu de cena dez anos antes, sobrando só o Esplanada.
6. Mercedes e Chrysler
O CEO Bob Eaton deixou a Chrysler atrativa. Jürgen Schrempp, da Daimler, cobiçou a americana. Em 1998, fizeram um “casamento de iguais”. Mas o alemão era genioso e a americana, independente. Os filhos, como o Chrysler Crossfire (um esportivo feito sobre a base do Mercedes SLK), não queriam sair de casa. Separaram-se em 2007.
7. BMW e Land Rover
A BMW adquiriu um harém em 1994, o Rover Group, com Mini, Rover, Austin e Land Rover. Mas a alemã só queria a Mini. Com o harém desfeito, a Land Rover, famosa pelo Defender, foi vendida à Ford, em 2000. Mas nem isso durou muito: oito anos depois, a marca seria comprada pela indiana Tata Motors, junto com a Jaguar.
8. GM e Suzuki
Em 1981, a GM comprou 5,3% da Suzuki. Foi chegando sorrateira até abocanhar 20% em 2000. A Suzuki deu à GM o Grand Vitara, que virou Tracker, e recebeu o Celta, que virou Suzuki Fun. Sem dinheiro, em 2008 a GM reduziu sua participação a 3%. Os japoneses começaram a namorar o grupo VW, que cogitou adquirir 20% da empresa, mas o relacionamento acabou não dando liga.
9. Ford e Volvo
Em 1999, a Ford (sempre ela) comprou a Volvo. Mas a sueca se viu num casamento poligâmico, com Aston, Jaguar e Land Rover. Nasceram filhos como o caçula C30, parente próximo do Focus (e do Mazda 3 citado lá em cima), mas a Ford desfez a festa por causa do crise de 2008 e entregou-a à chinesa Geely.
10. GM e Fiat
O noivado foi em 2000, com alianças na forma de 20% de ações da Fiat por 5,1% da GM. Mas brigaram e, em 2004, a americana pagou à Fiat 1 bilhão de dólares de indenização. Só restaram as lembranças, como o motor 1.8 GM nos Fiat, como o Stilo.
Nissan Kait 2026 terá faróis divididos estilo Renault Kardian para se distanciar do Kicks
Rally 4R leva Quatro Rodas de volta às suas origens para comemorar 65 anos
Novo Toyota Corolla 2027 evolui com design radical e terá versão elétrica
Honda HR-V 2026, a evolução da sofisticação
Jeep Compass de nova geração começa a ser fabricado e chega ao Brasil em 2027







