10 carros que bombaram em seus lançamentos
Alguns modelos fazem tanto sucesso que as fabricantes não dão conta: as filas de espera se acumulam e, com elas, os compradores não escapam do ágio
Chevrolet Corsa
A segunda geração do Corsa chegou no Brasil em 1994 com a missão de substituir o Chevette Junior, a aposta fracassada da Chevrolet no então nascente segmento de populares 1.0. Diferentemente do irmão mais velho, porém, o Corsa surpreendeu, formando filas de espera que duravam meses – mesmo com a cobrança de ágio. O desenho inovador, com traços arredondados e modernos, além do conforto a bordo, eram os principais destaques do popular da GM.
Chevrolet Tracker
O Tracker definitivamente não é do tipo que se vê a cada esquina, nem vende tanto como os rivais Honda HR-V e Jeep Renegade, mas fez barulho quando chegou, em 2013. O motivo, porém, não se restringe à pequena cota de importação, mas também pela busca de um utilitário mais sofisticado que o EcoSport, mas mais em conta do que a Captiva. Com isso, três meses antes de seu lançamento, a marca já acumulava pedidos para test drive. Quando chegou, as filas de espera chegaram a 90 dias e os ágios cobrados ultrapassavam R$ 10 mil.
Fiat Tipo
Mesmo terminando sua carreira no Brasil com uma imagem, digamos, queimada, o Tipo começou bem. Lançado por aqui em 1993, inicialmente importado da Itália, o hatch tinha preço competitivo frente à concorrência – na época, aproximados US$ 17 mil. Por isso, o médio chegou ao terceiro lugar no ranking de vendas, atrás apenas de Gol e Uno, além de alcançar o topo da lista de importados. Posteriormente, diversos casos de incêndio envolvendo o modelo mancharam sua imagem.
Fiat Toro
O mais recente fenômeno é a Toro. Recém-lançado, o modelo já registra filas de espera que passam de 30 dias, enquanto a exigência de um “sinal” varia de acordo com a concessionária. Mais do que isso, a picape já ultrapassou sua principal rival, a Oroch, em números de vendas na parcial do mês de fevereiro.
Ford EcoSport
A Ford fez charme para lançar o EcoSport. O modelo foi apresentado a conta-gotas e não fazia questão de sair às ruas com os tradicionais disfarces zebrados, aumentando assim a expectativa por seu lançamento oficial. Deu certo: o Eco acumulou filas de até 120 dias e manteve-se na liderança do segmento por um bom tempo.
Honda “New” Civic
A oitava geração do Civic, conhecida pelo prefixo “New”, foi a mais revolucionária da história do modelo e chegou por aqui em 2006. Na época, o sedã despertou desejo no consumidor brasileiro, que esperava até três meses para a entrega do veículo e esteve disposto a pagar até R$ 10 mil a mais de ágio para garantir uma unidade. O visual moderno e o interior futurista garantiram o sucesso do modelo.
Honda HR-V
A Honda parece imune à forte crise que atinge o país: o HR-V ainda enfrenta filas de espera desde seu lançamento, em março de 2015, quando o consumidor tinha que esperar de três a nove meses para levar o SUV para casa, variando de acordo com a versão. Além disso, o famoso ágio também foi cobrado, especialmente no lançamento, onde ele ficava até R$ 10 mil mais caro.
Hyundai HB20
É fato que o HB20 mudou o padrão dos hatches compactos no Brasil: o coreano, desenvolvido exclusivamente para o mercado brasileiro, chegou com visual, acabamento e itens antes inexistentes no segmento. Não por menos, a Chevrolet apresentou, tempos depois, o Chevrolet Onix para concorrer diretamente com ele. Mas voltemos ao HB20. Além do ágio praticado no lançamento, a espera chegou a 140 dias.
Hyundai Veloster
“Você já viu um carro de três portas?”. Esse era o slogan do Veloster no Brasil durante seu lançamento, em 2011. Apesar das polêmicas envolvendo o modelo, que divulgava equipamentos inexistentes e motor com potência maior do que a realidade, o hatch ganhou o coração dos brasileiros. Já caro, lançado por R$ 75 mil, o Veloster teve ágio e as revendas exigiam sinal de 10% do valor do carro aos compradores, que só receberiam o modelo cerca de 50 dias depois.
Jeep Renegade
O Renegade patinou nas vendas quando foi lançado. Porém, mesmo assim, causou espera de até 60 dias em suas configurações topo de linha – curiosamente as menos vendidas. Atualmente, o aumento das vendas do jipinho (que chegou à liderança do segmento) fez com que o modelo voltasse a ter filas de até 30 dias.