Chevrolet Onix automático faz 16 km/l e usado parte dos R$ 50.000

A primeira geração do Chevrolet Onix foi um grande acerto. Estreou em 2012 para substituir o Corsa, apagado no mercado, e se tornou o carro mais vendido do Brasil em 2015. Só foi perder esse posto em 2020, já em sua segunda geração geração. Mas já havia feito seu nome.

Foi o maior sucesso da GM nos últimos anos. Se não era referência entre os hatches compactos, reunia qualidades como estilo, conforto, rendimento e conteúdo acima da média. Especialmente a partir de 2014, quando o foi lançado o Chevrolet Onix automático.

O câmbio automático de seis marchas, o mesmo GF6 de Cobalt, Spin e do primeiro Cruze, era sempre combinado ao motor 1.4 8V com 106/98 cv e 13,9/13 kgfm. Nem tão potente e nem tão fraco, tinha desempenho aceitável: o zero a 100 km/h ficava ao redor dos 13 segundos.

A reestilização do Onix 2017 ainda trouxe evoluções com os motores chamados SPE.4, com novos pistões, bielas e anéis, além de uma central eletrônica recalibrada, que melhoraram o consumo. Ainda teve a troca da direção hidráulica pela elétrica e a redução da altura livre do solo, tudo pensando na redução de consumo, que chegou aos 18%, de acordo com a fabricante.

Desta forma, o consumo do Chevrolet Onix automático fica nos 12,9 km/l em regime urbano e 15,9 km/l no circuito rodoviário nos testes da Quatro Rodas, sempre com gasolina.

Melhores versões do Chevrolet Onix

Com a plataforma do Chevrolet Cobalt e o bom acerto da suspensão, elevou o nível da categoria: o Onix demonstra comportamento ágil e seguro sem comprometer o conforto. Para um carro lançado há mais de dez anos, o acabamento exibe tecidos de boa qualidade e plásticos bem encaixados.

O bom nível de equipamentos vem do fato de todos os Chevrolet Onix 1.4 LT automáticos terem freios ABS, airbags, direção com regulagem de altura, painel digital e banco do motorista com ajuste de altura, ar-condicionado, além de rodas de liga leve aro 15. O aclamado MyLink, central com tela de 7 polegadas sensível ao toque, era opcional.

A propósito, a reestilização do Onix corrigiu alguns pênaltis. Por dentro, os puxadores internos da porta passaram para a posição convencional, aposentando a antiga alça em posição excessivamente baixa. Já a central multimídia MyLink trocou os comandos abaixo da tela por botões mais visíveis de volume, sintonia e seleção de faixas musicais e passou a ter Android Auto e Apple Carplay.

Pode ser interessante considerar o Chevrolet Onix Activ, versão aventureira que  surgiu após a reestilização. É identificada pelos adereços de plástico preto espalhados pela carroceria e pelas barras longitudinais no teto.

Além do estilo off-road light, a suspensão foi recalibrada e, graças também aos pneus maiores, a altura em relação ao solo cresceu 30 mm. A cabine que é bem exótica, pelos detalhes e partes do painel na cor laranja no primeiro ano de produção.

Problemas e defeitos do Chevrolet Onix

Câmbio – Robusto e confiável, o câmbio automático de seis marchas pode apresentar problemas como a demora para engate das marchas após a seleção na alavanca, especialmente ré. O conserto exige mão de obra especializada e raramente fica abaixo dos R$ 5.000.

Direção hidráulica – Preste atenção em ruídos anormais ao esterçar o veículo: o problema é causado pela entrada de ar no sistema, que com o tempo acaba danificando a bomba hidráulica. A direção elétrica foi incorporada em 2017.

Recall 2 – Os modelos 2014 e 2015 sofreram problemas de fabricação no filtro de combustível envolvendo as unidades fabricadas entre outubro de 2013 e abril de 2014. Os chassis vão de EG200546 a FG117462.

Preço médio dos Chevrolet Onix automáticos usados (tabela KBB)

Preço das peças do Chevrolet Onix

Teste de pista (com gasolina) – Chevrolet Onix Advantage 1.4 AT

Ficha técnica – Chevrolet Onix Advantage 1.4 AT

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