Um carro com câmbio CVT pode atingir altas velocidades de ré?
Teoricamente, sim. Mas na prática há mecanismos para que isso não aconteça
Um carro equipado com câmbio CVT teoricamente atingiria grandes velocidades na marcha a ré? – Isac Mariano Corrêa Filho, Rio de Janeiro (RJ).
A observação é correta. Afinal, num câmbio convencional, a velocidade em ré é baixa porque a relação de redução dessa marcha é fixa e alta.
Como num CVT a relação é variável, poderíamos ter uma ré tão longa quanto a quinta marcha de um carro comum e chegar à velocidade máxima. Mas além de inútil, seria bastante perigoso.
Por isso, existem salvaguardas para restringir a velocidade para trás. No caso da primeira geração do Honda Fit com câmbio CVT, a redução da marcha a ré é limitada para variar de 2,367:1 a 1,326:1, enquanto para a frente vai bem mais além, até 0,407:1.
Fora isso, o gerenciamento eletrônico do motor está programado para limitar a rotação a 4.800 rpm ao ser selecionada a ré, bem como quando a alavanca seletora estiver em P ou N. Desse modo, a velocidade máxima em ré do Honda Fit é de aproximadamente 40 km/h, dentro da média.
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