Quais as vantagens da dobradiça pantográfica no porta-malas?
Item não toma espaço no compartimento de bagagens, mas custo elevado faz marcas descartarem o recurso
Qual a vantagem da dobradiça pantográfica no porta-malas? – Vanderson Spinelli, Cotia (SP)
Sua principal virtude é não ocupar o compartimento de bagagens quando o porta-malas está fechado, ao contrário da tradicional estrutura “pescoço de ganso”.
Essa não é sua única vantagem. Uma série de partes articuladas permite que a tampa do porta-malas mude de ângulo em relação à carroceria conforme é movimentada.
Isso possibilita, por exemplo, que a tampa abra o suficiente para facilitar o acesso ao porta-malas sem que sua parte mais alta supere o teto do carro.
Entretanto, sua estrutura mais complexa tem um custo maior e pode provocar mais ruídos, por conta do maior número de componentes.
Item é raridade entre os sedãs
A maioria dos sedãs vendidos no Brasil não dispõem de dobradiças pantográficas, inclusive veículos que custam mais de R$ 100.000 – como Honda Civic e Toyota Corolla.
As hastes não só tomam espaço do compartimento de bagagens como podem amassar objetos menos resistentes.
Alguns carros perderam as dobradiças pantográficas na transição entre gerações. Nissan Sentra e Ford Focus Sedan/Fastback são dois exemplos.
Outros modelos possuem o pescoço de ganso, mas as hastes ficam protegidas por um compartimento – o que não impede de roubar o espaço do porta-malas mesmo assim.
Aqui se enquadram modelos como Citroën C4 Lounge, Ford Fusion e VW Passat.
Apenas Mitsubishi Lancer, Peugeot 408 e Ford Ka Sedan (anteriormente chamado Ka+) saem de fábrica com o equipamento.