Assine QUATRO RODAS por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Correio Técnico: Vale a pena modernizar motores de dois tempos?

Conceito abandonado pela indústria tem vantagens, mas superar legislação ambiental é um desafio

Por Rodrigo Ribeiro
Atualizado em 24 nov 2019, 08h00 - Publicado em 24 nov 2019, 07h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Ford Fiesta Ghia dois tempos de 1992 (Silvio Porto/Quatro Rodas)

    Um motor dois-tempos com válvula de escape e injeção direta é viável?, leitor Renaldo Riffel Junior, Blumenal (SC)

    Publicidade

    A boa notícia é que isso já foi feito, mas a má é que não funcionou. No início da década de 90, a Ford produziu alguns protótipos do Fiesta de terceira geração com um motor 1.2 de três cilindros e dois tempos.

    Publicidade

    O propulsor tinha injeção direta de gasolina, melhorando a queima da mistura ar-combustível e, consequentemente, as emissões de poluentes – um dos principais pontos fracos desse motor – e um sistema de lubrificação que eliminava a necessidade de adicionar óleo ao tanque de gasolina.

    Motor dois tempos do Ford Fiesta Ghia de 1992 (Silvio Porto/Quatro Rodas)

    A manutenção desse equipamento, no entanto, era complexa e as limitações do motor impediriam que ele se adequasse às futuras restrições de eficiência e poluição que se tornavam cada vez mais restritas.

    Publicidade

    Por conta disso, a Ford seguiu o caminho de outras marcas e desistiu dos motores dois-tempos para focar em outras tecnologias, como o uso do turbo e melhor gerenciamento térmico e eletrônico dos motores.

    Restrição ambiental

    O RX-8 foi o último Mazda a usar motor rotativo (Divulgação/Mazda)

    As regras cada vez mais rigorosas de emissões já fizeram outra vítima. Os motores Wankel, usados sobretudo pela Mazda, são capazes de entrar muita potência com baixo deslocamento.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Só que, assim com os dois-tempos, o Wankel também tem consumo de óleo inaceitável para os padrões atuais, o que eleva a emissão de poluentes.

    A fabricante japonesa já disse em mais de uma oportunidade que trabalha para viabilizar novamente seus icônicos motores com rotores, mas, em meio à eletrificação da frota global, é possível que essa solução nunca mais volte a ser adotada.

    Publicidade

    Tem outras dúvidas? Envie sua pergunta para correiotecnico@abril.com.br!

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 12,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.