Yamaha XVS 950
O novo azul da Midnight Star foi inspirado nos carros clássicos do século passado

Quem gostava da Midnight Star vermelha pode começar a reconfigurar suas predileções, pois ela não existe mais. Em seu lugar surge um alegre tom de azul ao melhor estilo dos carrões americanos de meados do século passado que, diga-se de passagem, caiu-lhe muito bem. Já os fãs do “pretinho básico” podem ficar tranquilos, pois ele continuará sendo comercializado, tal e qual.
A custom da Yamaha segue impulsionada por um compacto motor V2 a 60 graus, com oito válvulas, OHC, de 942 cc de cilindrada, injeção eletrônica, refrigerado a ar, com 53,6 cv de potência a 6000 rpm e 7,83 mkgf de torque máximo a 3000 rpm.
A silenciosa transmissão final fica a cargo de uma correia dentada de quase 3 cm de largura, reforçada com kevlar e fibra de carbono.
Os escapes, tipo dois em um, seguem baixinhos a partir do motor e por toda sua extensão, cromados e paralelos ao solo, ao melhor estilo custom.
Baixa também é a altura do assento, que fica a apenas 67,5 cm do solo e avança sobre o tanque de combustível, esse em forma de lágrima e com capacidade para 17 litros. O chassi é um berço duplo de aço, com suspensão dianteira Kayaba de 135 mm de curso e traseira monocross com 110 mm de curso. As rodas de liga leve têm aro 18 na dianteira e 16 na traseira. Na frente, recebe um freio a disco com 320 mm de diâmetro e pinça de dois pistões, enquanto a traseira usa um disco de 298 mm de diâmetro.
Os mais conservadores, que ainda preferem a Yamaha XVS 950 Midnight Star na cor preta, pagarão um pouco menos por ela: 31968 reais.
VEREDICTO
O azul combinou com a Midnight Star: clássica que não quer abrir mão da modernidade.