Yamaha XTZ 250 Ténéré
A cor azul, tradicionalmente associada à família Ténéré, caiu como uma luva na caçula

Primeira Ténéré a chegar (depois, é claro, das célebres XT 600Z Ténéré azuis do fim dos anos 80 até 93), a XTZ 250 ganhou a cor azul celebrizada pelo nome tuaregue. Com isso, identifica-se ainda mais com suas irmãs maiores – a 660 e a 1200.
O bom acabamento é ponto positi- vo da famíliaYamaha: o painel – herda- do da FZ6 – é muito bonito e funcio- nal, mesclando a parte digital com informações de hodômetro (total e parcial), relógio e marcador de com- bustível com o mostrador analógico redondo do conta-giros. O farol assimétrico dá um ar invocado à frente da motocicleta e o para-brisa ajuda a pro- teger do vento, na estrada.
As suspensões têm bom curso e fun- cionam de forma progressiva e suave tanto no asfalto plano e liso como em incursões por caminhos de terra bati- da, onde os 220 mm de curso, na dian- teira e na traseira, mostram que dão conta do recado dentro da proposta on/off-road da moto.
Os freios a disco funcionam bem e param a motocicleta sem esforço. O incômodo vem com a utilização mais forçada do sistema: o fading começa asurgir, deixando o tato bem borrachu- do, principalmente na dianteira, aumentando os espaços nas frenagem.
Os pneus Pirelli Scorpion MT 90 são bons nas duas circunstâncias, dando ótimo grip no asfalto e contribuindo sobremaneira nas frenagens e no con- torno de curvas, com ótimo limite de inclinação. Na terra batida e seca, dão conta do recado, mas na lama é melhor conduzir bem devagar.
Tecnicamente nada mudou no cilin- dro OHC de duas válvulas: continua com 21 cv a 7 500 rpm e o característi- co barulhinho no cabeçote.
VEREDICTO
A nova cor deixou a moto mais bonita e encorpada, bem parecida com as irmãs maiores. Vale bem o preço cobrado.