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Tiggo 7 Pro PHEV roda 63 km como elétrico e tem preço do Corolla Cross híbrido

Caoa Chery Tiggo 7 Pro aumenta, ainda mais, suas opções com versão híbrida plug-in – que já tem desconto no preço

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 jul 2025, 17h41
caoa chery tiggo 7 pro phev
Versão híbrida plug-in tem design distinto e portinhola extra no para-lamas para a recarga da bateria (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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O número de versões do Caoa Chery Tiggo 7 não tem precedentes entre os SUVs médios. Começa no Tiggo 7 Sport, equipado com motor 1.5 turbo de 150 cv e câmbio CVT, vendido a R$ 139.990, e segue para o Tiggo 7 Pro Hybrid Max Drive, que traz o mesmo motor com 160 cv e sistema híbrido leve 48 V, por R$ 174.990.

Para quem quer mais potência, há o Tiggo 7 Pro Max Drive, com o motor 1.6 turbo de 187 cv e câmbio de dupla embreagem de sete marchas, que custa R$ 169.990. Faltava uma versão híbrida plug-in. Mas não falta mais.

O Tiggo 7 Pro PHEV foi lançado em março deste ano por R$ 239.990 de olho nos clientes dos GWM Haval H6 e BYD Song Plus, que são SUVs maiores. A Caoa Chery acertou ao reduzir o preço em R$ 20.000 em maio. Por R$ 219.990, o Tiggo 7 PHEV fica apenas R$ 100 mais caro que um Toyota Corolla Cross XRX Hybrid, um híbrido pleno (sem recarga externa) com 122 cv.

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O emblema “PHEV” é azul, mas fica meio ofuscado pelos outros (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O Tiggo 7 PHEV tem 317 cv, graças à mesma mecânica do Tiggo 8 PHEV (por R$ 269.990), que tem sete lugares.

Aquele motor 1.5 turbo com injeção multiponto reaparece, mas rendendo 147 cv e 22,5 kgfm. Dentro do câmbio DHT de três marchas há dois motores elétricos que, juntos, geram mais 170 cv e 34,2 kgfm. A fábrica diz que a combinação rende 317 cv e 56,6 kgfm, ou seja, os motores podem entregar potência e torque exatamente nos mesmos regimes (para que a soma das forças seja máxima).

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Quem armazena a energia para os motores elétricos é uma bateria de 19,3 kWh, que garante autonomia elétrica de 63 km, de acordo com o Inmetro, e que suporta recarga de no máximo 7 kWh, levando 3 horas para a carga completa. Em tomada de 220 V, porém, a recarga demora 6 horas.

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Painel traz elementos próprios, e outros do irmão de sete lugares, o Tiggo 8 (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O motor a combustão até é capaz de manter a carga da bateria ao redor dos 35% para não perder a assistência dos motores elétricos, mas precisa de muito tempo para conseguir recuperar mais energia.

Se o motorista vai viajar para longe, o ideal é habilitar a função de preservar a carga da bateria antes que ela descarregue. Assim, o carro encontra a melhor equação entre desempenho e economia.

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Cada uma das telas mede 12,3”; grafismos poderiam ser mais elegantes (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Se o nome das versões causa confusão, pelo menos o design distingue a PHEV das demais. Seu para-choque frontal tem grandes tomadas de ar laterais disfarçadas em aletas diagonais e os faróis de neblina deram lugar a um par de barras de leds.

As rodas aro 18” também têm desenho exclusivo, mas a traseira só traz o emblema “PHEV” como distinção. Os mais detalhistas ainda perceberão a portinhola extra no para-lamas dianteiro direito: é onde está a tomada de recarga.

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(Fernando Pires/Quatro Rodas)

A cabine, sim, é bastante diferente. Na verdade, utiliza a parte superior do Tiggo 8 Pro com o par de telas de 12,3” integradas pela mesma moldura.

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O console, porém, é mais prático. Ainda que não tenha uma tela para operar os comandos do ar-condicionado (bizona e com saídas para trás), como no irmão de sete lugares, os comandos físicos ao lado da telinha de cristal líquido até parece mais útil, mas não dá para enxergar essa tela quando o sol incide e o jeito é confirmar os comandos da central.

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Alavanca de câmbio e comandos do freio eletrônico estão à esquerda, ao lado de um porta-copos com tampa. O carregador sem fio para smartphone foi para baixo do apoio de braços e há borracha para evitar que o aparelho deslize – o que acontece nos outros Tiggo 7.

O espaço traseiro é quase como nas outras versões, mas a bateria, montada sob o carro, eleva o piso, fazendo as pernas ficarem mais dobradas. Um sistema interessante é uma luz que avisa se há um carro vindo antes de abrir a porta.

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(Fernando Pires/Quatro Rodas)
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Pode ser efeito do peso extra de 215 kg, mas o Tiggo 7 Pro PHEV parece mais estável que os demais ao volante. A traseira tem um comportamento mais contido, mas o conjunto dianteiro ainda dá batidas secas em lombadas.

Na comparação com o Tiggo 8 PHEV, porém, seu conjunto híbrido parece mais bem calibrado. O funcionamento dos três motores pode ser combinado de forma a emular até 11 marchas, mas a troca entre cada um deles já não dá trancos, a não ser que uma forte aceleração seja interrompida.

Se continuar pisando fundo, o SUV chegará aos 100 km/h em apenas 6,9 s. Em nosso teste, o consumo de gasolina em modo HEV ficou em 14,5 km/l, no ciclo urbano, e 12,3 km/l, no ciclo rodoviário.

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Espaço traseiro do Tiggo 7 continua bom. Banco do carona poderia ter ajuste elétrico (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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(Fernando Pires/Quatro Rodas)
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Pela complexidade do sistema híbrido plug-in, esta nova versão é a única ainda importada da China. Ela é a mais cara entre todas as configurações do Tiggo 7 Pro (R$ 219.990), mas ainda assim garante o posto de SUV híbrido plug-in mais barato, com piloto automático adaptativo e outros sistemas ADAS, o que um BYD Song Pro, de R$ 194.800, não tem.

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Porta-malas mantém os mesmos 475 litros. Motor fica escondido sob plásticos (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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(Fernando Pires/Quatro Rodas)

A quantidade de versões tem dado bom resultado: garantiu a boa média de 2.300 unidades emplacadas por mês de janeiro a maio, deste ano.

Veredicto

Com a redução no preço, o Chery Tiggo 7 Pro PHEV segue as outras versões e usa o preço como principal aliado: é mais barato que o BYD Song Plus e o Haval H6. 

Ficha Técnica – Caoa Chery Tiggo 7 Pro PHEV

Motor: longit., gas., 4 cil., 16V, 1.499 cm³, 147 cv a 5.500 rpm, 22,5 kgfm a 1.750 rpm; elétr. de 95 cv e 17,3 kgfm e 75 cv e 16,8 kgfm
Câmbio: DHT, automático, 3 m., tração diant.
Direção: elétrica, 2,5 voltas
Suspensão: duplo A (diant.) múltiplos braços (tras.)
Freios: disco vent. (diant.), disco sólido (tras.)
Pneus: 225/60 R18
Bateria: 19,3 kWh, recarga AC 7 kW, 3h
Dimensões: compr., 451,3 cm; alt., 169,6 cm; larg., 186,2 cm; entre-eixos, 267 cm; porta-malas 475 l; peso, 1.704 kg

Teste de desempenho e consumo – Caoa Chery Tiggo 7 Pro PHEV

Aceleração
0 a 100 km/h 6,9 s
0 a 1.000 m 27,8 s / 178,7 km/h
Velocidade máxima 190 km/h*
Retomadas
D 40 a 80 km/h 2,6 s
D 60 a 100 km/h 3,8 s
D 80 a 120 km/h 4,4 s
Frenagens
60/80/120 km/h a 0 15,6/23,8/70, m
Consumo
Urbano 14,5 km/l
Rodoviário 12,3 km/l
Ruído interno
Neutro/RPM máx. -/44,9 dBA
80/120 km/h 66,5/68,3 dBA
Aferição
Velocidade real a 100 km/h 97 km/h
Rotação do motor a 100 km/h
Volante 2,5 voltas
SEU Bolso
Preço básico R$219.990
Garantia 5 anos

Condições de teste: alt. 660 m; temp., 27,5 °C; umid. relat., 56,5%; press., 768,5 mmHg. Realizado no ZF Campo de Provas

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