Por Péricles Malheiros
1 430 km
Prática antifraude adotada para todos os carros de Longa Duração, a identificação das peças permite que intervenções não autorizadas sejam facilmente detectadas. Funciona assim: quando um novo carro é incorporado à frota, ele segue direto para a oficina Fukuda Motorcenter. Nela, nosso consultor técnico, Fabio Fukuda, cuida pessoalmente da marcação de cerca de 80 pontos. “Fazemos discretas marcações com tinta-lacre, a quente e em relevo”, diz Fabio. A cada ponto identificado, nosso colaborador Silvio Gioia faz um clique, obtendo, no fim, um verdadeiro álbum de nascimento do carro. “Até parafusos e porcas são sinalizados. No caso de uma concessionária tentar refazer as marcações após uma manutenção não autorizada, temos as fotos para comparar. Assim que o carro sai de cada revisão, é levado para a Fukuda Motorcenter, para uma avaliação dos serviços”, diz o editor Péricles Malheiros.
Com sua chegada à frota cercada de expectativa, o Golf não demorou muito para rodar seus primeiros 1000 km e, assim, ganhar o direito de debutar em nosso campo de provas para o teste inicial. Por padrão, fazemos dois testes, um aos 1000 km e outro aos 60000 km.
Cumprida a missão, o Golf se mostrou um digno representante da nova (e eficiente) geração de automóveis: obteve números empolgantes nas provas de aceleração e retomadas sem comprometimento do consumo. No 0 a 100 km/h, 9 segundos cravados, com melhor passagem em 8,8 segundos. Como comparação, um Cruze hatch 1.8 LTZ automático (que vale os mesmos 80000 reais) cumpre a mesma prova em 11,6 segundos. Tomando por base o consumo urbano, o Golf (movido apenas a gasolina) tem custo por quilômetro rodado de 0,239 real – no Cruze (flex, testado com etanol), o valor é de 0,209 real. Acredite: só pela dirigibilidade, vale pagar a diferença de apenas 3 centavos por quilômetro.
Consumo