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Teste: Audi Q3 é quase todo novo, mas ainda guarda um detalhe do antigo

Segunda geração do SUV tem estilo, bom espaço e itens de conforto, mas motor igual emprestado da geração anterior deve melhor desempenho

Por Gabriel Aguiar
18 Maio 2020, 07h00
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  • Novo Q3 vem da Hungria em três versões de acabamento (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Há quem diga ser mais fácil alcançar a fama que se manter no topo. E, ao menos a primeira parte dessa tarefa, o Audi Q3 já conseguiu: o SUV mais vendido da marca no Brasil chegou até a ser fabricado no país.

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    Mas será que sua nova geração, que está chegando às lojas agora, vai agradar vindo importada da Hungria e custando mais caro do que antes?.

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    Versão Black, topo de linha, é a única com detalhes pintados de preto (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Para quem curte o visual do grandalhão Q8, o novato já larga bem. Isso porque o irmão maior serviu de inspiração – fora e dentro – para o modelo recém-chegado.

    Só que alguns itens como rodas de liga leve aro 18 e detalhes cromados na carroceria vêm apenas na intermediária Prestige Plus (R$ 189.990).

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    Ou seja, para quem levar a versão mais barata (R$ 179.990), o visual será mais simples. A versão mostrada aqui é a opção topo de linha, chamada Black (R$ 209.990).

    Nessa configuração, o Q3 traz de série ar-condicionado bizona, teto solar, rodas de 19 polegadas, bancos dianteiros esportivos com ajustes elétricos, faróis de led, revestimento interno que imita camurça e assistente automático de estacionamento.

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    As linhas do painel lembram o estilo adotado por modelos da VW, como o Polo (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Não sou do tipo que tenta explicar como é o desenho da carroceria – afinal, você pode conferir o trabalho do nosso fotógrafo Fernando Pires por conta própria. Mas o que talvez não dê para perceber tão bem pelas imagens é o acabamento interno.

    Isso porque, apesar do jeitão futurista do Q3, de alguma forma, seu visual pode fazer você lembrar de carros (bem) mais simples da VW, como o Polo.

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    (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Mas, ao contrário do hatch, no Q3 há grande variedade de materiais: apliques prateados, detalhes imitando camurça no painel e nas portas (opcional), telas digitais na central multimídia e no quadro de instrumentos… e a montagem é, de fato, muito boa!

    O plástico empregado, basta tocar para notar, é simples para o segmento – considerando entre os rivais modelos como BMW X1 e Volvo XC40. A escolha por plásticos rígidos pode deixar a desejar, mas não se pode reclamar de falta de espaço na cabine.

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    (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Como de costume, só não há muito conforto para o quinto ocupante por conta do túnel central elevado (uma característica das versões de tração integral).

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    Só que o SUV cresceu 9,7 cm em relação ao anterior e, desse total, 7,7 cm foram para o entre-eixos, que agora mede 2,68 m. O porta-malas saltou dos 460 l para 530 l.

    (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    O motor 1.4 turbo a gasolina com 150 cv é exatamente o mesmo que já estava na geração anterior. E que começa a demonstrar limitações de fôlego. Em nossa pista, foram consideráveis 10 segundos de 0 a 100 km/h.

    E nem o câmbio automatizado de seis marchas conseguiu ajudar. Pelo menos o consumo ( 10,3 km/l na cidade e 14,6 km/l na estrada) foi bom.

    (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Para quem prefere dirigir com tranquilidade, sem pressa, o Q3 vai bem. Seu isolamento acústico é tão bom que parece ter recursos ativos (noise cancellation) e a suspensão absorve os buracos com eficiência sem ser molenga.

    Mas quase não há diferenças de comportamento entre os modos de condução (Auto, Comfort, Sport, Off-road e Individual).

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    Rodas de liga leve de 19 polegadas são item de série somente na configuração mais cara Black (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    O bom ajuste da direção também é digno de elogios por transmitir segurança em qualquer velocidade.

    E, se a geração anterior não transmitia tão bem as sensações do asfalto, agora o SUV está bem mais comunicativo – até para antecipar o limite de aderência que, ultrapassado, pode render uma sutil saída de dianteira.

    (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Para quem busca esportividade, é melhor subir o degrau com o Q5 (e, quem sabe, até barganhar desconto). Ou esperar pela opção 2.0 turbo do Q3, que ainda não tem data para chegar.

    Se desempenho não importa e você só quer comodidade, além de boa dose de estilo e tecnologia, o Q3 35 TFSI S Tronic pode agradar.

    Veredicto

    O Q3 melhorou em muitos pontos e oferece muito conforto, mas pode decepcionar quem procura esportividade.

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    Todas as versões chegam equipadas com motor 1.4 turbo com 150 cv (Fernando Pires/Quatro Rodas)

    Teste

    Aceleração
    0 a 100 km/h: 10 s
    0 a 1.000 m: 31,5 s – 166,6 km/h
    Velocidade máxima: 207 km/h*

    Retomada (D)
    40 a 80 km/h: 4,3 s
    60 a 100 km/h: 5,7 s
    80 a 120 km/h: 7,3 s

    Frenagens
    60/80/120 km/h – 0 m: 13,6/24,3/53,9 m

    Consumo
    Urbano: 10,3 km/l
    Rodoviário: 14,6 km/l

    Ficha técnica

    Preço: R$ 209.990
    Motor: gasolina, dianteiro, transversal, 4 cilindros em linha, 16V, turbo, 1.395 cm3; 150 cv a 5.000 rpm, 25,5 kgfm a 1.500 rpm
    Câmbio: automatizado, dupla embreagem, 6 marchas, tração dianteira
    Suspensão: McPherson (dianteiro) e multilink (traseiro)
    Freios: disco ventilado (dianteiro) / disco sólido (traseiro)
    Direção: elétrica
    Rodas e pneus: liga leve, 235/50 R19
    Dimensões: comprimento, 448,4 cm; altura, 161,6 cm; largura, 184,9 cm; entre-eixos, 268 cm; peso, 1.580 kg; tanque, 58 l; porta-malas, 530 l

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