
Por Péricles Malheiros
3 709 km
Aos 1 000 km, o Corolla passou pelo seu primeiro teste em pista, de onde saiu com números de aceleração, retomada de velocidade e frenagem melhores do que o do modelo cedido pela Toyota na ocasião do lançamento. Bem antes, porém, ele foi submetido ao ritual de marcação das peças. Esse, aliás, é um dos principais dispositivos de segurança do Longa Duração. Entenda por quê.
VAI E VOLTA
O consumidor tem direito a receber as peças trocadas fora da garantia. O problema é que há concessionárias com o péssimo hábito de devolver componentes de outros carros – às vezes de modelo diferente. Nos carros de Longa, até itens simples como filtros, discos e pastilhas restituídos são conferidos por nosso consultor técnico, Fabio Fukuda: “Se não tiver a marcação, não é a peça certa”, diz. As peças trocadas, claro, são remarcadas logo que o carro sai da manutenção.
HORA DO APERTO
Diversos parafusos e porcas também passam pelo nosso tratamento antifraude. Assim, fica fácil descobrir se um reaperto de suspensão, por exemplo, foi de fato realizado.
NÃO SOU DAQUI
Rodas e pneus exigem ferramentas específicas. “Com um pirógrafo identifico a quente cada pneu e com uma microrretífica faço marcas nas rodas, indicando também o alinhamento de montagem entre ambos. Dessa maneira, é possível saber se o rodízio de rodas foi feito a contento, bem como se houve desmontagem não autorizada do conjunto”, diz Fukuda.
CHEIO DE NÃO ME TOQUE
Motor, câmbio, freio, suspensão e até partes de acabamento e elétrica são igualmente submetidos ao nosso controle. Ou seja, ainda que detecte a presença de um carro de Longa Duração em sua rede, dificilmente alguma fábrica ousaria interferir na manutenção. “Isso seria o mesmo que passar um atestado de falta de confiança no produto que vende”, diz Péricles Malheiros, editor de Longa Duração.
GASTOS NO MÊS
Combustível: R$ 907