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Porsche 911 Carrera T 2026 é tão raiz que é o único com câmbio manual de série

A Porsche não vai cobrar pelo câmbio de dupla embreagem opcional, mas manter o câmbio manual de seis marchas pode ser a escolha mais acertada

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 Maio 2025, 11h07
Porsche 911 Carrera T 992.2
 (Divulgação/Porsche)
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O perfeccionismo alemão costuma aflorar nos Porsche 911. A cada nova geração ou atualização, buscam evoluir em busca de uma perfeição utópica. Nessas, criaram o excelente câmbio PDK, com dupla embreagem e trocas extremamente rápidas, que realmente aproveitam ao máximo o desempenho dos Porsche. Mas há quem não faça questão disso.

Há compradores de Porsche que não se importam de ver o tempo de 0 a 100 km/h aumentar em mais de meio segundo e fazem questão do câmbio manual. Esta oferta era bastante restrita no mercado brasileiro até agora, mas o Porsche 911 Carrera T lidera mudanças neste sentido. Nele, o câmbio manual de seis marchas é equipamento de série.

Porsche 911 Carrera T 992.2
(Divulgação/Porsche)

Entre os 911 Carrera, a versão T representa o esportivo raiz. Usa vidros mais leves, tem menos isolamento acústico, sua suspensão é rebaixada em 1 cm, o ronco do escape é mais encorpado e tem, de série, modernidades como suspensão ativa e eixo traseiro direcional.

Porsche 911 Carrera T 992.2
(Divulgação/Porsche)

Tudo isso é o que garante a diferenciação na comparação com o 911 Carrera básico. A diferença de preço entre eles é de apenas R$ 50.000: o Carrera custa R$ 930.000 e o  Carrera T custa R$ 980.000 (ou R$ 1.040.000 na versão Cabriolet, inédita nesta versão). O Carrera tem câmbio PDK de oito marchas de série e câmbio manual opcional sem custo, enquanto no Carrera T o PDK pode substituir o manual de seis marchas sem custo adicional. Mas ninguém sai perdendo.

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Porsche 911 Carrera T 992.2
(Divulgação/Porsche)

As duas versões compartilham o motor boxer 3.0 biturbo, que na linha 2026 alcançou os 394 cv (401 cv com gasolina brasileira) e 45,9 kgfm, um ganho de 9 cv graças à utilização dos turbocompressores do antigo 911 GTS. Esse motor faz o 911 Carrera alcançar os 100 km/h em 3,9 s (é a primeira vez com tempo abaixo dos 4 s), mas só com câmbio PDK. Com o câmbio manual, o Carrera T precisa de 4,5 segundos, mesmo sendo 30 kg mais leve.

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É mais lento? Paciência. A linha 911 tem mais de uma dezena de versões e todas elas são mais rápidas. Mas o compromisso do 911 Carrera T é apenas agradar ao motorista e mais ninguém. E faz isso muito bem.

Porsche 911 Carrera T 992.2
(Divulgação/Porsche)

O perfeccionismo continua presente no câmbio manual de seis marchas da Porsche, cuja presença é indicada nos vidros laterais traseiros e no painel. Os engates são curtos e extremamente rápidos, não seria um problema se as relações de marcha fossem mais próximas entre si e obrigassem a fazer mais trocas. Digo isso porque, como há duas marchas a menos, o intervalo entre as relações é maior.

Ficar mais tempo em segunda ou terceira marcha não é um problema. No rápido contato com o carro no Autódromo Velocitta, inclusive, dava para ensaiar uma quarta marcha nas retas mais longas, por mais rápido que acabassem. Porque, convenhamos, ouvir o escape rugindo nas reduções também melhora a experiência. 

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Porsche 911 Carrera T 992.2
(Divulgação/Porsche)

Assim como outros poucos carros esportivos que ainda preservam o câmbio manual, o Porsche 911 Carrera T tem sistema de punta-tacco automático (auto-blip), que atua para equalizar as rotações do motor e do câmbio nas reduções, ajudando a ganhar tempo.

O Carrera T também proporciona um encontro entre tradições antigas e tecnologias disruptivas. É o caso dos amortecedores adaptativos, que ajudam a corrigir a dinâmica do carro em tempo real, e das rodas traseiras que se esterçam para o lado que for com o objetivo de fazer o carro contornar as curvas da melhor forma possível.

Porsche 911 Carrera T 992.2
(Divulgação/Porsche)
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Esse encontro também se vê na cabine. Por padrão, o Carrera T tem o pomo da alavanca de câmbio feito de madeira e isso acontece justamente no momento em que o Porsche 911 está trocando todos os mostradores analógicos por uma tela de 12,6 polegadas totalmente configurável. Se o motorista quiser, será possível, enfim, ver todos os até cinco mostradores ao mesmo tempo sem que o volante atrapalhe.

Porsche 911 Carrera T 992.2
(Divulgação/Porsche)

Ainda na cabine, vale destacar que o assento traseiro (que, convenhamos, não é útil) é outro dos opcionais sem custo. Mas as opções de personalização ainda são muitas e incluem o pacote visual que leva a cor Gentian Blue às rodas, aos adesivos na carroceria e aos detalhes do painel ao custo de R$ 35.000.

Porsche 911 Carrera T 992.2
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O Cabriolet não tem isso, mas o Coupé pode ter teto de fibra de carbono por R$ 29.400 e os bancos com 18 ajustes elétricos custam mais R$ 23.300, enquanto os bancos concha custam R$ 44.300. A chave presencial é opcional de R$ 5.400 e a elevação da dianteira para não raspar o defletor dianteiro custa mais R$ 19.500. 

Porsche 911 Carrera T 992.2
(Divulgação/Porsche)

Mas o principal para o Porsche 911 Carrera T ser tão divertido ele já tem de série e o câmbio manual está entre esses equipamentos. Agora, nem é necessário fazer um pedido especial ou recorrer às importações independentes para poder pisar no pedal da embreagem.

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