Por Péricles Malheiros
55 760 km
Por rodar a maior parte dos 60 000 km em rodovias, os carros submetidos ao teste de Longa Duração raramente têm problemas ligados à embreagem. No desmonte, mesmo aqueles que chegam com espessura do material de atrito próximo ao limite mínimo tolerado pela fábrica raramente sofrem com trepidação. Mas tudo indica que a embreagem do 208 é a responsável
pela tremedeira nas arrancadas.
Relatada pela primeira vez aos 34 196 km, a vibração também foi comunicada quando deixamos o 208 nas concessionárias Port Andreta e Paris para as revisões de, respectivamente, 40 000 e 50 000 km. “A primeira considerou normal a trepidação nas arrancadas e a segunda nem sequer se posicionou sobre o assunto”, lembra o repórter visual Eduardo Campilongo. “Somente o desmonte nos permitirá condenar de forma definitiva a embreagem, mas os sintomas são típicos de fim da vida útil do disco, responsável pela união entre o volante do motor e a transmissão”, diz nosso consultor técnico, Fabio Fukuda.
O mês ainda reservou um empurrãozinho ao 208. Nosso revisor de texto, Renato Bacci, conta: “Eu ainda estava na frente da Editora Abrile o trânsito era intenso. Em meio ao anda e para, o motorista que estava atrás se distraiu e bateu sua Zafira na traseira do 208. Felizmente, os danos não passaram de riscos superficiais, quase imperceptíveis”.
No mês: 9,7 km/l com 23,9% de rodagem na cidade
Desde ago/13: 9,1 km/l com 29,7% de rodagem na cidade
Combustível: etanol
Custos no mês
Combustível: R$ 1098
Principais ocorrências
7677 km Tampa do teto vibra e faz barulho
9618 km Buzina com som rouco e abafado
28032 km Perda de eficiência do ar-condicionado
34 196 km Embreagem trepidando nas saídas
39 327 km Chiado nas pastilhas de freio