O Peugeot 208 mudou. Porém, só irá sentir essa mudança quem puder acelerá-lo. Visto da rua, é mais difícil identificar as atualizações estéticas. A grade frontal ficou mais robusta e as molduras dos faróis de neblina foram redesenhadas. As lanternas agora são em led e ganharam máscara negra. Já a central multimídia oferece o recurso de espelhamento de smartphones, com MirrorLink para Android e Apple CarPlay para iOS.
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A grande novidade está sob o capô. A Peugeot aposenta o motor 1.5 litro de 93 cv. Em seu lugar, entra um 3-cilindros 1,2-litro de 90 cv. Como resultado, o comportamento tanto na estrada quanto na cidade é suave e similar ao 1,5-litro. O desempenho se mostra até superior, pois traz conforto ao motorista ao entregar o máximo de torque antes dos 3.000 rpm. A principal diferença entre os dois motores, segundo a Peugeot, é o 1.2 ser 37% mais econômico que o seu antecessor. Graças a essa eficiência, o modelo conquistou nota triplo A no Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro. Essa classificação quer dizer que o 208 teve nota A em sua categoria, na classificação geral e em nível de emissões de CO2.
Outro ponto positivo na dirigibilidade do 208 é a qualidade acústica. Há de se levar em consideração que os modelos equipados com motores três cilindros são alvo de críticas em relação a um ruído elevado que invade a cabine. Mas não é o caso do Peugeot.
Prova de consumo
Durante o lançamento oficial do modelo, realizado em Fortaleza, houve uma prova de consumo entre os participantes e surpreendeu os números conseguidos em um trecho de pouco mais de 8 km de estrada. O vencedor fez impressionantes 27,8 km/l – uma amostra de que a promessa de ser o modelo mais econômico do Brasil pode ser factível. Em nossa curta convivência com o carro, cerca de 1 hora em trechos urbanos e rodoviários, o computador de bordo apontava um consumo médio de 16 km/l (abastecido com gasolina).
A marca também apresentou um teste de consumo realizado em parceria com o Instituto Mauá. Abastecido com gasolina aditivada em São Paulo, o tanque de 55 litros foi lacrado e o 208 1.2 percorreu 1.002 km até Brasília sem abastecer. Segundo a marca, quando o carro chegou ao destino, o computador de bordo ainda apontava uma autonomia de 200 km.
Porém, todas estas avaliações foram feitas pelo fabricante. QUATRO RODAS irá realizar testes de consumo de acordo com nossos critérios, e vai publicar os resultados na próxima edição, que chega às bancas no comecinho de maio.