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Maratona: rodamos com quatro tipos de híbridos até a gasolina acabar

Honda Civic, Kia Stonic, GWM Haval H6 e BYD Song Plus são tipos diferentes de híbridos. Qual deles é capaz de ir mais longe em teste pelo Brasil?

Por Eduardo Passos
Atualizado em 3 abr 2024, 17h10 - Publicado em 5 Maio 2023, 19h30

Quando Ferdinand Porsche, ele mesmo, criou o primeiro carro híbrido da história, em 1900, parecia complicação desnecessária. Por que lidar com dois motores – um a gasolina e um elétrico –, quando o acesso ao combustível fóssil era tão barato e descomplicado, pensou a indústria como um todo à época.

Mais de um século se passou, e nisso tudo mudou. Já há consenso sobre o futuro elétrico dos automóveis em geral, com um espaço reduzido destinado a alternativas como a gasolina sintética, por exemplo. Nessa transição do petróleo para a eletricidade, os carros híbridos são a ponte inevitável.

Etapas de uma mudança complicada, os híbridos também se apresentaram como um interessante convite à engenhosidade das montadoras, que perceberam distintos caminhos dentro de uma mesma ideia.

Maratona Híbridos
No caminho, revezamos os carros para que os jornalistas dirigissem de forma homogênea as diferentes opções. Tamanho
o rendimento da viagem, o ponto de retorno foi estendido de Ribeirão Preto (a 318 km de SP) para Franca, 92 km adiante (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Dos híbridos leves (MHEVs) aos plug-in (PHEVs), muita coisa é diferente e, no mercado nacional, já existem boas opções para o nível de eletrificação que os consumidores desejam (e podem pagar). Para mostrar esse cenário, QUATRO RODAS pôs o pé na estrada: em uma maratona que saiu de São Paulo, chegou a Franca (SP), a 395 km da capital, quase no Triângulo Mineiro, e voltou, analisamos como quatro tipos de híbridos, com tecnologias diferentes, se comportaram sob diversos aspectos, sendo o principal deles a autonomia.

A prova especial mobilizou quase todo o nosso contingente. Enquanto eu, Eduardo Passos, a repórter Isadora Carvalho, o editor Henrique Rodriguez e o redator-chefe, Paulo Campo Grande, assumimos os volantes, o piloto de testes Leonardo Barboza seguiu em um carro de apoio, na companhia do fotógrafo e cinegrafista Fernando Pires, captando cada lance da jornada.

Rodamos com BYD Song Plus, GWM Haval H6, Honda Civic Híbrido, Kia Stonic até que a energia (eletricidade e gasolina) de todos acabasse completamente.

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Maratona Híbridos
(Fernando Pires/Quatro Rodas)
Maratona Híbridos
(Fernando Pires/Quatro Rodas)
Maratona Híbridos
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Nos revezamos tanto ao volante quanto na ordem dos carros no comboio, a fim de corrigir distorções de consumo ligadas ao estilo de direção de cada motorista e à aerodinâmica (o primeiro da fila, sempre enfrenta um pouco mais de resistência do vento). Além disso, padronizamos a temperatura do ar-condicionado de cada modelo e nos certificamos de que todos rodavam no modo de condução mais econômico oferecido.

Maratona Híbridos

KIA STONIC  Híbrido mais barato do Brasil, o SUV compacto Kia Stonic (R$ 147.990) entrou na disputa representando os híbridos leves, a forma mais sutil oferecida pela indústria para alinhar um motor a combustão a um elétrico. Na prática, o motor elétrico de um MHEV (sigla em inglês para mild hybrid electric vehicle) é praticamente um alternador bem mais robusto, conectado ao virabrequim através de uma correia dentada – o chamado sistema BSG (belt starter generator) – que funciona em sistema de 48 V e não 12 V.

MAratona Híbridos
Único que se conecta à tomada, BYD Song Plus partiu com 100% de carga do ponto de largada, apesar dos problemas com o eletroposto recém-instalado (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Sua função mais perceptível é o modo Velejar, no qual o motor 1.0 turbo simplesmente é desligado em velocidades de até 120 km/h para economizar combustível. É um start–stop mais complexo, que funciona principalmente em descidas longas. O impacto disso fica notável principalmente na estrada, onde, em nosso teste de 2022, o Stonic cravou 16,1 km/l. Resultado que é melhor do que o de qualquer outro SUV turbo.

O funcionamento do modo Velejar só é identificado por meio de um pequeno aviso no painel e, principalmente, pelo conta-giros, que simplesmente despenca. No fim, o sistema acabou funcionando menos do que poderia, em nosso teste, já que era interrompido a cada toque no freio ou acelerador. E os 2 kgfm de torque que o BSG acrescenta também foram pouco notados.

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MAratona Híbridos
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Em nossa maratona, o Kia Stonic era forte candidato à primeira baixa, por conta de seu tanque de combustível pequeno, de 45 l, e eletrificação leve. Foi o que de fato ocorreu, mas o SUV compacto ainda percorreu mais de 50 km após o computador indicar autonomia nula. O fim da linha veio apenas depois de 664 km de viagem, com o Kia terminando a maratona com o consumo médio 14,7 km/l.

MAratona Híbridos

HONDA CIVIC   A engenharia é movida por resultados e, por isso, temos o motor a combustão do jeito que conhecemos hoje: uma solução incomparavelmente confiável, mais barata e adequada às necessidades de um automóvel.

Quando motores elétricos são adicionados à equação, entretanto, ainda há espaço para muita tentativa e ideias diferentes, como as da Honda. O sistema e:HEV da japonesa foi lançado em 2020 e utiliza dois motores elétricos, alinhados com um motor 2.0 aspirado. Até aí, nada demais; mas o segredo está no computador.

Maratona Híbridos
Nos quase 800 km rodados, os que pararam antes continuaram a seguir os demais, depois de reabastecidos. Surpreendeu
a distância entre os alertas de autonomia nula e as paradas efetivas dos carros (o que é bom para motoristas distraídos) (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Em linhas gerais, motores elétricos são muito mais eficientes que os a combustão, na cidade. Na estrada, ainda que por uma margem menor, isso se inverte. O e:HEV mostra sua virtude ao entender bem esses momentos, graças a sistemas bem calibrados e eletrônica caprichada dos japoneses.

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O resultado é que, em várias vezes ao longo da viagem, o Civic era um carro elétrico na prática, já que todo torque e potência vinham de um dos motores do tipo. Quando mantínhamos velocidades mais altas, em estradas mais rápidas, o 2.0 passava a atuar sozinho.

Além disso, ele também trabalha como gerador de eletricidade para os outros motores, funcionando em regime fixo de alta eficiência e dispensando a necessidade de baterias grandes [há apenas uma reserva (buffer) de 1,0 kWh].

Maratona Híbridos
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

 

Em cenários específicos, é possível até um arranjo mais heterodoxo, no qual o 2.0 alimenta um motor elétrico que faz duas coisas: carregar a bateria e ajudar a tracionar o carro. A bateria, por sua vez, alimenta um segundo motor elétrico, que também contribui na tração.

Pode parecer loucura, mas é justamente essa habilidade na orquestração dos motores que torna o Civic e:HEV tão eficiente, com marcas de 22,5 km/l na cidade e 17,9 km/l em nosso teste de pista (edição 766, fev/23). Na maratona, sua autonomia foi prejudicada pelo tanque de combustível de apenas 40 litros: o sedã da Honda teve o melhor consumo médio na viagem, 17,7 km/l de gasolina. Mas foi o segundo a parar, seguindo viagem por 710 km – 46 km depois do Kia Stonic.

Maratona Híbridos
Paradas em pedágio ou por conta do tráfego teoricamente favoreceriam os híbridos mais robustos. Mas, na prática, isso foi irrelevante em nossa viagem (Fernando Pires/Quatro Rodas)

GWM HAVAL H6  Em 1997, a Toyota lançou o Prius, primeiro carro híbrido de produção em série no mundo. Naquela época, ela já trazia o que se tornaria trivial no segmento, o híbrido pleno ou convencional, também chamado de HEV, que equipa essa versão do GWM Haval H6, mostrado aqui.

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É basicamente uma evolução em relação ao Stonic. O alternador ganhou relevância, com robustos 136 cv e cerca de 25 kgfm. Mas quem funciona como motor a combustão (ou gerador de eletricidade) é mesmo um 1.5 turbo de 171 cv e 29 kgfm, que assumiu o protagonismo em grande parte de nossa viagem como a principal fonte de tração do SUV médio.

Comparado ao Civic, o Haval H6 perde apenas um motor elétrico. Com esse motor a menos, porém, também se perdem diversas possibilidades de circular energia pelo carro, tornando esse e outros híbridos muito eficientes em alguns cenários e fracos em outros.

Em teste de abril (ed. 768), o Haval H6 HEV fez bons 16,5 km/l de gasolina na cidade. Na estrada, o resultado foi fraco: 12,7 km/l, rigorosamente igual ao obtido por nós durante o bate e volta a Franca. O chinês foi o penúltimo a parar, mas por conta de seu tanque de 60 litros. Rodou longos 764 km, mas terminou com o pior consumo médio.

Maratona Híbrido

BYD SONG PLUS  O último estágio antes do carro ser puramente elétrico é quando falamos de um veículo híbrido plug-in, ou seja, com conexão aos carregadores dos eletropostos. Na prática, essa é uma evolução dos híbridos convencionais, acrescentando baterias bem maiores (aqui de 8,3 kWh, mas que podem superar os 30 kWh) e até mais de um motor.

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Isso abre espaço para se aproveitar melhor a energia durante as frenagens regenerativas e, em momentos de demanda prolongada, gastando apenas bateria sem exigir do motor a combustão.

Maratona Híbrido
(Fernando Pires/Quatro Rodas)
Maratona Híbrido
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

No Song Plus, a bateria permite até 51 km de rodagem 100% elétrica. Mas essa é uma péssima estratégia em uma viagem longa, onde mais de 700 km seriam percorridos só à base do 1.5 aspirado de 110 cv e 13,8 kgfm, visivelmente despreparado para funcionar sozinho por muito tempo. A saída é se comportar quase como um HEV, usando a eletricidade para gerenciar a dupla de motores.

Com mais flexibilidade nessa conta, era para o Song Plus ao menos se aproximar dos 19,6 km/l que marcara em nosso teste em novembro de 2022 (ed. 751). Na prática, o resultado foi um amargo 13,1 km/l, que o colocou na penúltima posição em termos de consumo; resultado surpreendente.

Com 58 litros de tanque, entretanto, o BYD dirigido pela equipe entrou em pane seca segundos após o Haval H6, parando a poucos metros do conterrâneo. De fato é o que foi mais longe em nossa maratona, com 765 km percorridos, mas não chegou perto de se mostrar o mais eficiente com as ferramentas que tem.

Essa honra é indiscutivelmente do Civic, com seu gerenciamento inovador de recursos. Um lembrete de como, hoje em dia, mecânica já não é muita coisa sem eletrônica junto.

Também merece menção o Stonic, com uma solução barata que acrescenta cerca de R$ 10.000 em seu preço. É questão de tempo para que o sistema MHEV seja comum em carros nacionais de volume. Que bom.

 

TABELA Consumo
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Veredicto Quatro Rodas

Entre as peculiaridades que os carros eletrificados trarão, há a característica de que determinados veículos rendam bem acima da média na cidade ou estrada, eventualmente compensando esse destaque com performance inferior no outro cenário. Outros, como o Honda Civic e:HEV, se destacam em ambos os casos, indicando à indústria caminhos que devem ganhar força nos próximos anos.

Kia Stonic

Stonic

De tão discreta, a eletrificação leve do Stonic só é perceptível quando o conta-giros simplesmente despenca para o zero em plena estrada, indicando a função Velejar.

Segundo a Kia, o BSG é capaz de fornecer até 2,0 kgfm extras quando o motorista crava o pé no acelerador, mas é difícil discernir essa melhoria na performance.

O consumo, entretanto, é melhor do que qualquer outro SUV 1.0 turbo à venda no Brasil.

Ficha Técnica:

Motor: gas., diant., transv., 3 cil., 16V, turbo, 998 cm³; elétrico, 48 V. 120 cv a 6.000 rpm e 20,4 kgfm a 2.000- 3.500 rpm
Câmbio: DCT, 7 marchas, tração dianteira
Direção: elétrica
Suspensão: McPherson (diant.) e eixo de torção (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.) e disco sólido (tras.)
Pneus: 205/55R17
Peso: 1.256 kg
Dimensões: compr., 414 cm; larg., 176 cm; altura, 152 cm; entre-eixos, 258 cm; tanque, 45 l; porta-malas, 325 l
Bateria: 0,4 kWh

 

GWM HAVAL H6

Haval H6
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

O motor elétrico faz bonito na cidade, onde o consumo do GWM Haval H6 HEV surpreendeu em nossos testes.

Em rodovias, ele é pouco útil e usado, por exemplo, em retomadas pontuais de velocidade.

Na maior parte da viagem, o carro ficou à mercê do 1.5 turbo com apenas duas marchas, justificando o inesperado consumo ruim
na maratona.

Ficha Técnica

Motor: gas., diant., transv., 1.499 cm³, turbo, 16V, injeção direta; elétrico, diant.; 243 cv, 54 kgfm (combinados)
Câmbio: aut., 2 marchas, tração dianteira
Direção: elétrica
Suspensão: McPherson (diant.) e multilink (tras.)
Freios: disco sólido (diant. e tras.)
Pneus: 235/55 R19
Peso: 1.699 kg
Dimensões: compr. 468,3 cm; larg., 188,6 cm; altura, 173 cm; entre-eixos, 273,8 cm; tanque, 60 l; porta-malas, 560 l
Bateria: 1,6 kWh

Honda Civic

VENCEDOR CIVIC
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Destaque do teste. O arranjo altamente engenhoso da Honda mostrou seu valor e o Civic, além da performance divertida, cravou consumo inigualável. Mesmo com bateria pequena, os motores elétricos deixam-no ágil; “anda como Civic Si e bebe como Kwid”, dissemos em janeiro (e mantemos).

Não à toa, outras marcas indicam seguir o caminho do e:HEV. É o caso da Nissan, que trará o seu sistema e-Power ao Brasil no ano que vem, em carro ainda desconhecido.

Ficha Técnica

Motor: gas., diant., 4 cil., 16V, 1.993 cm³, 143 cv a 6.000 rpm, 19,1 kgfm a 4.500 rpm; elétrico: 184 cv, 32,1 kgfm; tração dianteira
Câmbio: CVT, 1 marcha, tração dianteira
Direção: elétrica
Suspensão: McPherson (diant.), multilink (tras.)
Freios: disco ventilado (diant. e tras.)
Pneus: 215/50 R17
Peso: 1.449 kg
Dimensões: compr., 467,9 cm; larg., 180,2 cm; altura, 143,2 cm; entre-eixos, 273,5 cm; tanque, 40 l; porta-malas, 495 l
Bateria: 1,0 kWh

BYD Song Plus

BYD SONG PLUS
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

A bateria do Song Plus é no mínimo cinco vezes maior do que a de qualquer outro carro da maratona.

O sistema da BYD, porém, não soube utilizar isso de maneira orquestrada com o motor a combustão. No fim das contas, o consumo decepcionou e o Song Plus só foi mais longe por conta do tanque de combustível mais volumoso da maratona.

Ficha Técnica

Motor: gas., diant., transv., 4 cil., 16V, 1.497 cm³, 110 cv, 13,8 kgfm. Elétrico, diant., 179 cv, 32,2 kgfm
Câmbio: CVT, tração dianteira
Direção: elétrica
Suspensão: McPherson (diant.) e multilink (tras.)
Freios: disco ventilado (diant.) e disco sólido (tras.)
Pneus: 235/50 R19
Peso: 1.700 kg
Dimensões: compr., 470,5 cm; larg., 189 cm; altura, 168 cm; entre-eixos, 276,5 cm; tanque, 58 l; porta-malas, 574 l
Bateria: 8,3 kWh

 

Teste Comparativo Quatro Rodas

CIVIC STONIC HAVAL H6 SONG PLUS
Aceleração
0 a 100 km/h 7,1 s 12,5 s 8,8 s 9,7 s
0 a 400 m 28,8 s – 174,7 km/h 33,8 s – 155,7 km/h 30,2 s – 165,7 km/h 32,0 s – 161,4 km/h
Velocidade Máxima n/d 190 km/h 175 km/h 186 km/h
Retomadas
D 40 a 80 km/h 3,7 s 5,5 s 4,8 s 4,2 s
D 60 a 100 km/h 4,4 s 7,4 s 5,6 s 5,7 s
D 80 a 120 km/h 5,9 s 9,5 s 7,1 s 8,2 s
Frenagens
60/80/120 km/h a 0 13,9/24,9/56 m 14,2/25,2/56,6 m 15,8/28,0/63,4m 14,8/26,4/59,4 m
Consumo
Urbano 22,5 km/l 13,1 km/l 16,5 km/l 22,2 km/l
Rodoviário 17,9 km/l 16,1 km/l 12,7 km/l 19,6 km/l
Ruído Interno
Neutro/RPM máx. -/- dBA 38,4/62,6 dBA 47,2/- dBA 42/- dBA
80/120 km/h 62,1/67,9 dBA 64,1/69,3 dBA 62,5/68,7 dBA 61,7/68,7 dBA
Aferição
Velocidade real a 100 km/h 96 km/h 96 km/h 96 km/h 97 km/h
Rotação do motor a 100 km/h em 5º Marcha 2.200 rpm 2.100 rpm
Volante 2 voltas 3 voltas 2 voltas 2,7 voltas
Seu bolso
Preço R$ 244.990 R$ 147.990 R$ 209.900 R$ 269.990
Concessionárias 212 130 50 18
Garantia 3 anos 5 anos 5 anos 5 anos

Condições de teste: Civic: alt. 660 m; temp., 34 °C; umid. relat., 51%; press., 1.012,5 mmHg. Stonic: alt. 660 m; temp., 27,5 °C; umid. relat., 57%; press., 1.012 mmHg. Haval H6: alt. 660 m; temp., 26,5 °C; umid. relat., 61%; press., 1.013 kPa. Song Plus: alt. 660 m; temp., 29 °C; umid. relat., 49,5%; press., 1.010 kPa.

 

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