Longa Duração

Longa Duração: Citroën C3 chega aos 100.000 km e você pode vê-lo desmontado ao vivo

Nosso C3 1.0 repete o mesmo desempenho após 100.000 km e os primeiros defeitos que identificamos; ele estará no Salão do Automóvel completamente desmontado

Por Henrique Rodriguez SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 18 nov 2025, 19h52 - Publicado em 18 nov 2025, 17h08

Introdução

Na reta final do teste de 100.000 km, o Citroën C3 revela seus últimos segredos antes do desmonte completo. Confira os dados de desempenho, consumo e os problemas encontrados na análise final, como uma pastilha de freio rachada e o uso de óleo de câmbio incorreto.
Principais Tópicos
- Desempenho intacto: Na reta final, o carro repetiu o mesmo tempo de 0 a 100 km/h de quando era zero-quilômetro.
- Consumo: As médias ao final do teste foram de 14,6 km/l na cidade e 16,7 km/l na estrada.
- Problema nos freios: Uma das pastilhas da roda dianteira direita, trocada aos 70.000 km, foi encontrada rachada.
- Falha no acabamento: O atrito de um plástico da caixa de roda removeu a pintura da estrutura do carro.
- Óleo de câmbio errado: A análise apontou o uso de um lubrificante com viscosidade incorreta no câmbio, o que pode ter dificultado as trocas de marcha.
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Resumo gerado por ferramenta de IA treinada pela redação da Editora Abril.

Calma, este ainda não é o desmonte completo do nosso Citroën C3 First Edition 1.0. Em breve você acompanhará como foi sua simulação de revenda e terá acesso aos resultados do seu último teste, aos 100.000 km. Este é um aviso de spoiler: nosso carro estará completamente desmontado no estande da QUATRO RODAS no Salão do Automóvel de São Paulo, que estará aberto ao público entre os dias 22 e 30 de novembro.

Neste vídeo você pode acompanhar um resumo dos últimos momentos do Citroën C3 no teste de Longa Duração, como seus últimos serviços de manutenção, e ainda o resultado da última análise das condições do carro antes da desmontagem completa, que mais uma vez foi feita pela oficina Car13, de Itapira (SP). Há apontamentos positivos e negativos a respeito do C3 desde já.

Podemos adiantar que, em termos de desempenho, o hatch 1.0 estava melhor do que nunca: ele cumpriu 0 a 100 km/h em 16,4 segundos, sendo que no teste de controle, aos 64.000 km, seu tempo havia sido de 16,8 s e no primeiro teste, 17,2 s.

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Quanto ao consumo, nosso C3 chegou ao final do teste com médias urbana de 14,6 km/l e rodoviária de 16,7 km/l. Não são números tão bons quanto os do teste anterior, quando fez 15,3 km/l e 17,9 km/l, respectivamente, mas houve uma discreta evolução na comparação com o teste aos 1.500 km, quando cravou 14,1 km/l em regime urbano e 16,6 km/l em regime rodoviário.

Também verificamos que uma das pastilhas de freio da roda dianteira direita estava rachada. As pastilhas e os discos foram trocados na revisão dos 70.000 km. Além disso, vimos que o plástico que reveste a mesma caixa de roda estava um pouco solta, mesmo com todas as suas travas, e seu atrito tirou a pintura de uma área da estrutura do carro.

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Responsável pela desmontagem, o mecânico William Artigiani ainda atentou que supostamente utilizaram o óleo lubrificante errado no câmbio, após a troca da embreagem, aos 80.000 km. O óleo correto especificado para este câmbio manual de cinco marchas, que é compartilhado com carros da Fiat, é o API GL 4 SAE 75W. No entanto, a nota do serviço indica que foi usado um óleo de câmbio 75W80, ou seja, que fica mais viscoso quando esquenta e que é utilizado no câmbio do Citroën Jumpy. Isso surgiu com o mecânico investigando que o câmbio tem algumas trocas mais difíceis após algum tempo usando o carro.

Você confere o desmonte e o resultado do teste de Longa Duração do Citroën C3 na edição de janeiro da QUATRO RODAS.