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Longa Duração: dor de cabeça ao trocar o filtro de ar do Creta

Nosso Hyundai foi para a revisão e a concessionária não tinha a peça. Tivemos que caçar no mercado e isso nos custou o dobro do preço

Por Péricles Malheiros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 fev 2018, 15h38
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  • Hyundai Creta
    Creta: filtro de ar deve ser trocado a cada 40.000 km (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    No mês anterior, nossa verificação pós-revisão detectou que a concessionária Caoa Premium Services, de São Paulo, não fez a troca do filtro de ar do motor do nosso Creta, como estava programado no plano de manutenção.

    Questionada, a consultora que atendeu o carro na Caoa reconheceu que tinha deixado o filtro de fora. “Não troquei porque ainda não temos a peça em estoque. Mas dei um desconto no valor da revisão”, disse ela, como se a explicação justificasse o fato de ter deixado no veículo um filtro com 40.000 km de uso sem sequer nos avisar de sua decisão.

    Como a própria consultora alegou que o componente deveria ser encomendado à fábrica e a previsão de chegada era dali a cerca de 15 dias, partimos para uma solução mais rápida.

    Na também paulistana Max Morumbi encontramos o filtro de ar do motor a pronta entrega. No balcão, pagamos R$ 135,30. “Perguntei se a troca era complicada e o vendedor prontamente informou que bastava colocar o carro na oficina e um mecânico faria a troca por cortesia”, conta o piloto de teste Eduardo Campilongo.

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    Na Caoa Premium Service, o desconto dado na conta foi de apenas R$ 62,70. Ou seja, acabamos desembolsando um valor 115,8% maior do que o necessário.

    A dificuldade de fechamento das portas, reportada em todas as revisões, segue sem solução: “A porta do motorista continua exigindo uma pancada ainda mais forte do que as demais. Ou uma dose extra de paciência, pois a simples abertura do vidro facilita bastante a tarefa”, diz o repórter Henrique Rodriguez.

    Outro usuário do Creta neste último mês, o editor Péricles Malheiros se queixou do sistema de rebatimento do encosto traseiro. “O topo do pino é grande, o que facilita a pegada. Mas, com o movimento rápido do encosto, meu dedo ficou preso abaixo do próprio pino.

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    Talvez tenha executado a manobra de maneira um tanto afobada, é verdade, mas um sistema de gatilho, como o do Santa Fe, por exemplo, é mais seguro.”

    Clique aqui para acompanhar o nosso Creta no teste de Longa Duração.

    Creta – 40.731 km

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