Quase todas as anotações dos usuários do Virtus são positivas. As mais comuns: “Nem parece que o motor é 1.0”, “Na cidade, a suspensão é um pouco dura, mas na estrada o comportamento é excelente”, “O nível de espaço é ótimo na cabine e no porta-malas”.
Mas há um ponto negativo que, com o passar do tempo, tem ganhado destaque: a dificuldade para conectar o cabo do celular à porta USB, no console central.
“Mesmo com o carro ainda estacionado e com a luz de cortesia dianteira acesa, é necessário certa dose de contorcionismo para conseguir conectar o cabo USB. É preciso driblar a alavanca de câmbio e usar apenas a ponta dos dedos, pois o espaço e a posição da entrada é ruim”, diz o redator-chefe, Zeca Chaves.
Também não dá para dizer que uma simples iluminação seria requinte demais para o Virtus: o Argo, por exemplo, é de uma categoria inferior e oferece tal cuidado. Aliás, até a porta USB que fica entre os bancos dianteiros – podendo servir a qualquer um dos ocupantes – também é iluminada.
Além disso, as duas entradas permitem integração com o sistema multimídia via Android Auto e Apple CarPlay. No Virtus, apenas a porta USB do console permite tal facilidade, uma vez que a que fica no topo do painel, junto ao suporte original de celular, serve apenas como fonte de alimentação de energia.
Já o repórter Henrique Rodriguez reclamou da porta dianteira direita e da tampa do porta-malas.
“Dirigi o Virtus com três passageiros diferentes ao meu lado. Todos só conseguiram fechar a porta na segunda tentativa, aplicando uma dose maior de força. Em outra ocasião, o painel indicava que o porta-malas estava aberto, apesar de a tampa estar aparentemente fechada. Mas, de fato, algo estava errado, pois ela não destravava mais pela maçaneta externa nem pela chave. Tive que acessar o porta-malas para destravá-lo por dentro. Isso aconteceu uma única vez. Depois, parece que tudo voltou ao normal”, disse. Assim esperamos.
Volkswagen Virtus – 5.796 km
- No mês: 11,7 km/l com 31,1% de rodagem na cidade
- Desde jun/18: 11,3 km/l com 32,4% de rodagem na cidade
- Combustível: R$ 1.150
Ficha técnica
- Versão: Highline 200 TSI
- Motor: 3 cil., diant., transv., 999 cm3, 12V, 128/116 cv a 5.500 rpm, 20,4 mkgf a 2.000 rpm
- Câmbio: automático, 6 marchas
- Combustível: flex (gasolina)
- Seguro (perfil QUATRO RODAS): R$ 1.936
- Revisões (até 60.000 Km): R$ 1.819