Exclusivo: testamos a nova Fiat Strada Volcano 1.3 e Endurance 1.4
Linha 2021 tem dois motores, duas cabines e três versões. Ela estrearia em abril, mas a Covid-19 jogou o lançamento para o segundo semestre
Como fazer o lançamento de um automóvel em meio ao furacão da Covid-19? A doença pegou a indústria, que planeja suas ações com anos de antecedência, de surpresa.
A Fiat previa lançar a nova geração da picape Strada agora. Mas, diante das circunstâncias, decidiu adiar.
A fábrica disse tratar com grande atenção a chegada da nova Strada e que colocaria no ar um hot site sobre ela até o seu efetivo lançamento, no segundo semestre.
O lado, digamos, feliz dessa história é que a QUATRO RODAS já havia conhecido a picape dias antes da decisão da Fiat. Testamos dois exemplares representativos da linha. Confira aqui as listas completas de versões e itens de série.
Assista abaixo às nossas primeiras impressões da versão Volcano 1.3 cabine dupla, e siga lendo para ver todos os detalhes dela e também da configuração Endurance 1.4 cabine simples.
Novos projetos têm a obrigatoriedade de ter itens como ESP e Isofix e a Strada 2021 já conta com eles.
Para projetos antigos, porém, a determinação começa a valer no ano que vem. Ainda assim, seria inviável adaptar o projeto da velha geração da Strada às exigências impostas pela legislação.
E, como a procura ainda é gigantesca e ela é um sucesso de vendas, o catálogo terá uma representante da velha guarda até 2021. Essa honra caberá à Hard Working 1.4 cabine simples.
Todo o restante da gama será composta por cinco configurações da nova geração. Feitas as apresentações, é hora de conhecer em detalhes todas as versões da picape mais vendida do Brasil.
A primeira versão analisada é a topo de linha, Volcano, única picape da família que será vendida apenas com cabine dupla. O grande destaque, obviamente, é a nova carroceria.
Esqueça a configuração com três portas e o assento traseiro com apenas dois lugares da versão CD (cabine dupla) vendida desde 2009.
A nova geração tem portas em ambos os lados e três lugares na traseira, todos com cintos de três pontos e apoios de cabeça – outras exigências da lei.
É simplesmente impossível não ver na nova Strada uma similaridade gigantesca com sua irmã maior, a Toro. Capô, cabine e caçamba conferem à estreante um layout que mais parece uma versão reduzida da picape compacta-média.
A parte com menos pontos de contato entre as picapes irmãs é a dianteira. Diferentemente da Toro, com seus faróis bipartidos, a Strada usa peças com corpo único e contornos muito parecidos com os do Mobi.
O farol, aliás, é um dos destaques positivos da Volcano. Tem leds no DRL (luzes de uso diurno) e nos fachos baixo e alto – apenas os piscas são dotados de lâmpadas convencionais.
Os faróis de neblina, com contornos retangulares, também contam com lâmpadas comuns, halógenas. Já o para-brisa é exatamente a mesma peça aplicada pela Fiat no compacto Mobi.
Caminhando em direção à lateral, outro sinal da presença do hatch: apesar de terem estruturas e principalmente o arco superior diferentes, as portas dianteiras da nova Strada exibem a mesma folha externa do Mobi.
Esse compartilhamento explica o adereço plástico que imita uma saída de ar do capô, afixado no para-lama exatamente para casar com o vinco estampado na porta.
A traseira, por sua vez, é 99,9% Toro. A começar pelas lanternas, que se prolongam em direção às laterais, mas, quando vistas por trás, acesas, mostram um formato quadrado tanto nas luzes de freio quanto nas de posição.
A principal diferença entre as picapes da Fiat, na traseira, está na tampa da caçamba.
Enquanto na Toro ela é bipartida, com abertura para as laterais, na Strada a tampa é convencional, com dobradiças na linha inferior. Na Volcano, capota marítima e protetor de caçamba são de série.
Novo motor Firefly
A abertura pode até ser convencional, mas a nova Strada se inspirou na rival VW Saveiro e passa a contar com um sistema que alivia o peso nos dois sentidos, tanto de abertura quanto de fechamento.
A caçamba tem ainda iluminação por led – ativada por um botão no topo do console central.
E um sistema de tampa retrátil, que impede o acesso ao parafuso que libera a bandeja do estepe – na verdade, uma roda de emergência com pneu bem mais fino do que os 205/60 R15 de rodagem, do tipo todo-terreno, montados em rodas de liga leve.
As virtudes da caçamba vão além da tampa leve. A Volcano tem capacidade de carga de 650 kg e uma caçamba com volume de 844 litros – os mesmos números da Renault Duster Oroch.
A Strada CD aposentada tinha 584 litros de volume e os mesmos 650 kg de capacidade de carga.
Na motorização da Volcano, outra grande novidade: sai o velho E.torQ 1.8 de 132/130 cv e 18,9/18,4 kgfm, entra o moderno Firefly 1.3 de 109/101 cv e 14,2/13,7 kgfm, herdado do Argo.
Como era de esperar, a perda de vigor nas acelerações é nítida.
Em nossos testes, a velha Adventure 1.8 acelerou de 0 a 100 km/h em 12,3 segundos, enquanto a nova Strada Volcano cumpre a mesma prova em 13,1 s.
Mas, em compensação, e também dentro do esperado, no consumo as posições se invertem. Enquanto a 1.8 fez as médias de 9,1 km/l na cidade e 11,8 km/l na estrada, a 1.3 conseguiu 12,9 km/l e 17 km/l, respectivamente.
Na cabine, o teto preto, comum a todas as versões, é bem-vindo: o antigo, de tecido claro, sujava com facilidade. O painel, completamente novo, é mais funcional, com porta-objetos grandes e em maior quantidade.
Contudo, ao menos na Volcano, principal versão com a qual a marca pretende atrair consumidores de hatches e sedãs, esperava-se um pouco menos de plásticos rígidos.
Quanto aos equipamentos, o destaque fica com a central multimídia, que em breve será encontrada também em outros modelos da linha Fiat.
De acordo com a empresa, essa central será a primeira do mercado brasileiro a contar com Android Auto e Apple CarPlay com conexão sem cabo.
Além de vendida exclusivamente com cabine dupla, a Volcano sairá completa de série – a versão básica, Endurance, terá três pacotes de opcionais e a intermediária, Freedom, apenas um. Por falar na família…
Cabines simples e dupla
Além da Volcano, testamos um exemplar do outro extremo do catálogo da Strada 2021: a Endurance CS. A diferença entre elas começa no fato de a Endurance ser oferecida com cabines simples e dupla. E o motor também é outro.
Aqui, o capô abriga o velho Fire EVO 1.4 de 88/85 cv e 12,5/12,4 kgfm que, inclusive, equipa também a “Strada velha” Hard Working.
A Fiat foi ousada ao mudar sua campeã de vendas, mas sabia que precisava de cautela.
Afinal, seu público fiel poderia torcer o nariz para um projeto novo e sem o histórico de confiabilidade da velha Strada com a qual ele já estava acostumado havia anos.
Não à toa, a suspensão traseira permanece com molas semielípticas (o popular feixe de molas).
E segue também o comportamento um tanto saltitante sobre piso irregular. Desde a velha Strada, essa característica pode ser atenuada ao rodar com peso na caçamba, com capacidade para 720 kg de carga e 1.354 l de volume.
Na pista de testes, a obsolescência frente ao Firefly 1.3 é evidente. A Endurance CS fez de 0 a 100 km/h em 14,4 s e registrou consumo de gasolina (urbano e rodoviário) de 11,4 km/l e 15 km/l.
A Volcano CD 1.3 cumpriu as mesmas avaliações em, respectivamente, 13,1 s, 12,9 km/l e 17 km/l.Felizmente, quem quiser a eficiência do Firefly 1.3 não precisará partir obrigatoriamente para a Volcano.
Entre ela e a Endurance, a Fiat encaixou a Freedom 1.3. Assim como a versão de base, a intermediária também será vendida com cabines simples e dupla. Mas voltemos à Endurance.
No acabamento, pouca coisa muda em relação à Volcano. Um tecido menos nobre no banco aqui, um friso a menos no console ali.
Até a capa que cobre as ferragens dos bancos ficou de fora na briga pelo barateamento. Os preços, aliás, não foram divulgados até o fechamento desta edição.
Mas, segundo uma fonte ligada à marca, que pediu sigilo de sua identidade, a estratégia é surpreender o mercado.
“Assim como a Chevrolet fez com o Onix, a ideia é entregar uma configuração muito melhor e mais equipada do que a geração anterior cobrando o mesmo valor ou até menos. O problema é saber se isso será possível após a pandemia de Covid-19, com a consequente alta do dólar”, disse.
Mais segura, moderna e maior, a Strada tem tudo para seguir na liderança. Só vai depender da resposta da concorrência. Se é que ela virá.
A família da nova geração da Strada
Versão | Endurance |
Motor | Fire EVO 1.4 |
Cabines | Simples e Dupla |
Preço | *R$ 65.000 (CS) e *R$ 72.000 (CD) |
Itens de série | controle de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, direção hidráulica, ar-condicionado, volante com ajuste de altura, preparação para som (cabeamento), computador de bordo, cinto de segurança com ajuste de altura, luz de uso diurno (DRL), porta-escada, caçamba com protetor, iluminação e tampa com alívio de peso e rodas de aço com pneus 195/65 R15 |
Opcionais | Pack Worker (alarme, travas e vidros elétricos, brake light, banco do motorista com ajuste de altura), *R$ 2.500; Pack Audio (rádio, porta USB frontal, volante multifuncional), *R$ 2.500; Pack Tech (multimídia com tela de 7 polegadas, display digital de 3,5 polegadas no painel de instrumentos, duas portas USB, câmera de ré, sensor de estacionamento), *R$ 3.500 |
Versão | Freedom |
Motor | Firefly 1.3 |
Cabines | Simples e Dupla |
Preço | *R$ 73.000 (CS) e *R$ 80.000 (CD) |
Itens de série | itens da versão Endurance mais direção elétrica, brake light, banco do motorista com ajuste de altura, travas, vidros e retrovisores elétricos, chave com telecomando, alarme, display digital de 3,5 polegadas no painel de instrumentos, sensor de pressão dos pneus, rádio, porta USB frontal, volante multifuncional, porta-luvas com iluminação, alça de segurança para passageiro, rodas de liga leve aro 15, maçanetas e retrovisores na cor da carroceria e faróis de neblina |
Opcionais | Pack Tech (multimídia com tela de 7 polegadas, câmera de ré, sensor de estacionamento), *R$ 3.000 |
Versão | Volcano |
Motor | Firefly 1.3 |
Cabine | Dupla |
Preço | *R$ 85.000 |
Itens de série | itens da versão Freedom mais vidros elétricos na traseira, bancos com tecido em relevo e faixas de couro, multimídia com tela de 7 polegadas, duas portas USB, câmera de ré, sensor de estacionamento, volante de couro, jogo de tapetes, faróis de led, capota marítima, barras longitudinais no teto, santantônio e pneus 205/60 R15 |
Opcionais | não há |
Ficha técnica
Cabine Simples 1.4 | Cabine Dupla 1.3 | |
Motor | flex, diant., transv., 4 cil., 1.368 cm³, 8V, 72 x 84 mm, 88/85 cv a 5.750/5.750 rpm, 12,5/12,4 kgfm a 3.500/3.500 rpm | flex, diant., transv., 4 cil., 1.332 cm³, 8V, 70 x 86,5 mm, 109/101 cv a 6.250/6.000 rpm, 14,2/13,7 kgfm a 3.500/3.500 rpm |
Câmbio | manual, 5 marchas, tração dianteira | manual, 5 marchas, tração dianteira |
Direção | hidráulica, 10,9 m (diâmetro de giro) | elétrica, 10,8 m (diâmetro de giro) |
Suspensão | McPherson (diant.), eixo rígido e molas semielípticas (tras.) | McPherson (diant.), eixo rígido e molas semielípticas (tras.) |
Freio | disco ventilado (diant.), tambor (tras.) | disco ventilado (diant.), tambor (tras.) |
Pneus | 195/65 R15 (diant.) | 205/60 R15 (diant.) |
Peso | 1.078 kg | 1.174 kg |
Peso/potência | 12,25/ 12,68 kg/cv | 10,77/ 11,62 kg/cv |
Peso/torque | 86,24/86,93 kg/kgfm | 82,68/85,69 kg/kgfm |
Dimensões | comprimento, 447,4 cm; largura, 173,2 cm; altura, 160,8 cm; entre-eixos, 273,7 cm; altura livre do solo, 23,2 cm; tanque de combustível, 55 l | comprimento, 448 cm; largura, 173,2 cm; altura, 159,5 cm; entre-eixos, 273,7 cm; altura livre do solo, 23,2 cm; tanque de combustível, 55 l |
Ficha de teste
Cabine Simples 1.4 | Cabine Dupla 1.3 | |
Acelerações | ||
0 a 100 km/h | 14,4 s | 13,1 s |
0 a 1.000 m | 36,1 s – 140,8 km/h | 34,9 s – 147,7 km/h |
Velocidade máxima | n/d | n/d |
Retomadas | ||
40 a 80 km/h (3ª) | 8,2 s | 7,8 s |
60 a 100 km/h (4ª) | 13,6 s | 12,4 s |
80 a 120 km/h (5ª) | 25,6 s | 21,5 s |
Frenagens | ||
60/80/120 km/h a 0 | 14,8/25,3/58,1 m | 13,6/24,1/56,4 m |
Consumo | ||
Urbano | 11,4 km/l | 12,9 km/l |
Rodoviário | 15 km/l | 17 km/l |
Ruído interno | ||
Neutro/RPM máx. | 43,6/67,2 dBA | 41,8/67,2 dBA |
80/120 km/h | 69,4/73,5 dBA | 69,5/75 dBA |
Aferição | ||
Velocidade real a 100 km/h | 98 km/h | 99 km/h |
RPM a 100 km/h em 5a marcha | 3.000 rpm | 3.000 rpm |
Número de voltas do volante | 3 voltas | 3 voltas |
Seu bolso | ||
Preço estimado | R$ 65.000 | R$ 85.000 |
Garantia | 3 anos | 3 anos |
Concessionárias | 600 | 600 |
Caçamba
Cabine Simples 1.4 | Cabine Dupla 1.3 | |
Volume | 1.354 l | 844 l |
Superfície | 2,06 m2 | 1,31 m2 |
Comprimento | 171,7 cm | 117,8 cm |
Largura máxima | 136,3 cm | 131 |
Vão entre rodas | 105,9 cm | 105,9 cm |
Altura | 60,6 cm | 60,6 cm |
Ângulos
Cabine Simples 1.4 | Cabine Dupla 1.3 | |
De entrada | 23,4o | 23,2o |
De rampa | 20,8o | 21,6o |
De saída | 26,7o | 28,4o |
A nova Strada e suas potenciais rivais no planeta das picapes
Volkswagen Saveiro |
A nova geração da Strada tem na rival da Volkswagen um dos seus principais alvos. Acontece que a Saveiro é muito bem recebida justamente por quem a Strada tem dificuldade de atingir: o público que vê nas picapes compactas, sobretudo nas de cabine dupla, uma alternativa versátil e jovial aos convencionais hatches e sedãs. A Volkswagen tem a carroceria CD em três versões: Robust, Trendline e Cross, com preços que variam entre R$ 67.760 e R$ 87.830. O motor é o mesmo para todas: 1.6 de 120/110 cv. Assim como na Strada, não há opção de câmbio automático. |
Renault Duster Oroch |
A Renault repete a receita da Volkswagen e oferece sua picape com motor 1.6 (120/118 cv) e câmbio manual em três versões: Express, Expression e Dynamique. O motor 2.0 também está no catálogo, mas sempre em versões fantasma, uma vez que, na prática, vendem muito pouco. O espaço interno e o porte avantajado são os pontos fortes. Não é à toa, afinal ela é derivada do Duster, o grandalhão dos SUVs compactos. Mas esse DNA também joga contra. A Oroch ainda não apresenta o mesmo visual do Duster, que acabou de mudar. Os preços variam entre R$ 68.140 e R$ 78.990. |
Chevrolet Montana |
A veterana das picapes pequenas está prestes a se aposentar, mas ainda tem suas virtudes. A principal delas, o preço: de R$ 57.150 (LS) a R$ 68.490 (Sport). Derivada do velho Agile, a Montana herdou do hatch algumas mazelas, como a ergonomia ruim, decorrente da disposição desalinhada de pedais e volante em relação ao banco do motorista. Esqueça até mesmo itens hoje oferecidos em modelos populares, como central multimídia, por exemplo. O motor é um 1.4 de 99/94 cv capaz de dar à velha guerreira a boa capacidade de carga de 765 kg. |
Fiat Toro |
A similaridade de visual pode dar à Strada cabine dupla um certo ar de “genérico da Toro”. Mas não se iluda: é preciso abrir mão de uma boa dose de espaço (sobretudo na cabine), conforto de rodagem e qualidade de materiais e acabamento. Se a estimativa de preço de R$ 85.000 se confirmar, a Strada Volcano CD ainda ficará muito aquém do preço da Toro de entrada, Endurance, de R$ 96.990, com câmbio manual. Uma curiosidade: com 0 a 100 km/h em 14,8 s e consumo (urbano/rodoviário) de 9,2/11,9 km/l, a Toro anda muito menos e bebe muito mais do que a sua irmã menor top de linha. |
Avaliação do editor
Motor e câmbio | A aplicação dos motores 1.3 e 1.4 na Strada evidencia a distância tecnológica entre eles. O 1.3, muito mais eficiente, é a escolha certa. |
Dirigibilidade | Não há mágica: a suspensão traseira com feixe de molas pode até ser mais indicada para o transporte de carga, mas, por melhor que seja o acerto, faz com que a carroceria saltite. Para uso profissional, tudo bem. Mas para o dia a dia na cidade, como substituta de carro de passeio, incomoda. |
Segurança | Ainda que por força da lei, os itens de segurança chegaram à Strada. Controles de estabilidade e tração, Isofix e sensor de pressão de pneus são sempre bem-vindos. |
Seu bolso | Ainda sem preço definido, fica difícil cravar uma nota neste item. Mas baseado nos valores estimados, a Strada não deverá sofrer para manter a liderança. |
Conteúdo | Até mesmo a Strada CS avaliada fez bonito, afinal não é toda picape do segmento que oferece ar-condicionado, ESP e caçamba com protetor de série. A nova central multimídia e os faróis de led são os destaques da Strada CD. |
Vida a bordo | O redesenho do painel trouxe porta-objetos bons em quantidade e tamanho. Pessoas de elevada estatura viajam melhor na cabine simples. |
Qualidade | O acabamento melhorou muito. Os plásticos não têm rebarbas nem espaço exagerado entre peças. O excesso de plásticos duros pode ser tolerado nas versões de base, destinadas ao uso profissional. Na Volcano, top de linha, incomodam. |
Veredicto
Maior e mais completa, a nova Strada com cabine simples tem tudo para honrar a boa fama construída até aqui pela geração anterior. Nas versões mais caras e com cabine dupla, a evolução também é nítida, mas sem um acabamento mais caprichado ficará difícil conquistar clientes que hoje andam de hatches e sedãs. |