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Chevrolet Trailblazer 2015

Na linha 2015, o modelo ganha mais potência, modernização mecânica e requinte no acabamento

Por Hairton Ponciano Voz
Atualizado em 8 nov 2016, 17h43 - Publicado em 9 dez 2014, 19h08
testes

Quando foi lançado, no fim de 2012, o Trailblazer garantiu o título de automóvel mais caro feito no Brasil – o que vale até hoje: a versão a diesel custa R$ 173 490. A novidade na linha 2015 é que ela garantiu um novo título: é o automóvel mais potente feito no país. O motor 2.8 a diesel mantém os 200 cv e continua como o mais caro nacional. Só que o título de mais potente vai para o V6 3.6 a gasolina, que saltou de 239 para 277 cv, por R$ 147 790.

A maior responsável pelos 38 cv extras é a injeção direta. Como na S10, o Trailblazer ganhou o Sidi (Spark Ignition Direct Injection), que não veio sozinho. O motor 3.6 HFV6 tem novo acerto nos comandos variáveis (admissão e escape), pistões de alumínio com pinos flutuantes (para reduzir atrito), refrigeração por jatos de óleo e camisas de cilindro de ferro, para maior vida útil. A taxa de compressão foi de 10,5:1 para 11,5:1. Também houve um aumento de torque (de 33,5 para 35,7 mkgf). Graças ao coletor de exaustão integrado ao cabeçote (que aquece mais rápido o catalisador), o nível de emissões também caiu.

Ainda no campo das alterações mecânicas, o câmbio automático de seis marchas foi readequado e a suspensão, revista. Como na S10, a dianteira recebeu buchas mais rígidas, para torná-la mais firme e deixar a direção mais direta. Na pista, as mudanças mostraram a que vieram. Seu 0 a 100 km/h baixou de 10 para 8,6 segundos. As retomadas também melhoraram: de 40 a 80 km/h, o tempo caiu de 4,6 para 3,8 segundos. Embora a Chevrolet tenha divulgado melhora de 4% no consumo, o teste não comprovou isso: a antiga fez 7,3 km/l na cidade, ante 7 km/l agora.

Por dentro, a GM queria aumentar a sensação de requinte, por isso ganhou nova opção de revestimento de couro bicolor. O interior mais escuro busca transmitir sensação de sofisticação. O Trailblazer está disponível apenas na versão topo de linha, LTZ, com câmbio automático de seis marchas e tração 4×4 com reduzida. Entre os itens de série, há airbags frontais, laterais e de cortina, sete lugares com saída de ar ajustável até para a terceira fila de bancos, controle de tração e estabilidade e GPS.

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VEREDICTO

Prefira a V6, mais silenciosa, potente e suave – e que anda muito mais. Além disso, ainda se economizam R$ 25 700. Pena que as duas sejam caras demais.

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