499 km
Além de ser o primeiro produto nacional pós-crise, o Agile é o brasileiro que estreia o estilo mundial da marca. É nele que a GM aposta boa parte de suas fichas, tanto no Brasil como no Mercosul. “Espaçoso, econômico, bem equipado e com um desenho diferenciado”, segundo as palavras do editor Péricles Malheiros, o Agile chega à redação de QUATRO RODAS na versão mais completa, a LTZ, para percorrer os 60 000 km do Longa Duração.
O Agile foi pedido no início de novembro e seu faturamento estava previsto para dezembro. Mas, segundo a GM, uma adequação na linha de montagem em Rosário, na Argentina, para os modelos equipados com airbag e ABS (como o nosso), atrasou a previsão para o início de janeiro. De fato, nosso Chevrolet só chegou no início de fevereiro. Ou seja, foram dois meses para ele estar entre nós.
Na véspera do Carnaval, retiramos o Agile na concessionária Carrera, de São Paulo. A consultora, além de cafezinho, ofereceu-nos uma explicação detalhada dos códigos do rádio, da chave reserva e das trocas de óleo. Na hora de mostrar o carro, uma chuva torrencial limitou a apresentação aos comandos internos e localização do estepe e de itens de emergência. De brinde, vieram tapetes de borracha, filme nos vidros, uma profusão de adesivos – cinco, para sermos exatos, espalhados por todo o carro –, dois protetores de placa, devidamente identificados com o logotipo da concessionária e, por fim, dois chaveirinhos.
Nem bem o Agile colocou as rodas na nossa garagem, lá foi ele para São Pedro (SP), nas mãos do revisor Renato Bacci. “Não gostei do material do volante. E a 100 km/h o carro é bem ruidoso. Porém, o comportamento dinâmico é muito bom”, diz Renato, que também elogiou o porta-malas, “bem espaçoso para seu tamanho”. Mas ele não gostou da necessidade de chave, toda vez que se abre o portamalas: “Até o Ford Ka tem abertura interna”.
Principais ocorrências
10 km: retirada na concessionária
Consumo
No mês (18,7% na cidade): Álcool – 6,4 km/l
Desde fev/10 (18,7% na cidade): Álcool – 6,4 km/l