A Honda tem um orgulho tão grande por fabricar o Civic no Brasil há tanto tempo que, no verso do tapete de borracha que protege o console central, há uma ilustração com todas as cinco gerações fabricadas no Brasil.
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Mas o sedã médio deixou a linha de montagem de Sumaré (SP) encerrando, também, a produção de automóveis na unidade. City, City hatch e HR-V já são fabricados em Itirapina (SP).
O último Civic Touring, com motor 1.5 turbo de 173 cv, é o melhor já feito no Brasil. Tem equipamentos exclusivos, como direção com relação variável, para-brisas acústico e teto solar, mas deve sistemas semiautônomos para os R$ 160.600 cobrados.
A fábrica da Honda em Sumaré seguirá ativa dedicada a produção de motores, plásticos e seguirá com os setores de engenharia de qualidade, planejamento industrial, logística e peças, além de ser a sede da Honda na América do Sul.
Uma decisão tão dura vem das perspectivas do segmento de sedãs médios, que está encolhendo a olhos vistos no Brasil. Não justificaria o investimento para fabricar por aqui a 11° geração por mais 8 anos.
Contudo, o novo Civic chegará ao Brasil em 2022, importado. Terá apenas uma inédita versão híbrida com sistema e:HEV equivalente ao do Accord e que logo chegará ao CR-V.
Ou seja, terá motor 2.0 aspirado de 145 cv que, na maior parte do tempo, vai gerar energia para o motor elétrico responsável por impulsionar o carro até cerca de 100 km/h. Este motor elétrico, porém, será mais fraco que o do Accord, que tem 184 cv.
O primeiro Civic Nacional
A Honda ainda preserva o primeiro Civic fabricado no Brasil. Trata-se de um exemplar da versão LX com motor 1.6 de 106 cv e câmbio automático de quatro marchas. Àquela época era normal um sedã médio com calotas e sem pintura nas maçanetas, nos frisos e nos retrovisores.
Era uma época de hodômetro analógico, volante com aro fino, ar-condicionado com comandos horizontais, acendedor de cigarro na tomada de 12V e rádio toca-fitas.
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