Uma das 500 unidades da LaFerrari será destruída na África do Sul
Importada ilegalmente, unidade avaliada em 3,1 milhões de dólares pode acabar em pedaços
Importar um veículo por conta própria não é complicado apenas no Brasil. O governo da África do Sul também cobra vários impostos e taxas para permitir que o carro rode legalmente no país. Caso algo não seja feito dentro da lei, o dono corre o risco de ter seu automóvel sumariamente destruído.
Se a sentença parece cruel demais, imagine só quando o carro em questão é uma raríssima LaFerrari, que teve apenas 500 unidades produzidas. Adquirida por um milionário do Congo, a Ferrari estava guardada dentro de um galpão desde 2014 antes de deixar o local em fevereiro rumo ao país vizinho, sem pagar qualquer taxa ao governo sul-africano. As informações foram divulgadas pelo site Fin24.
Provavelmente o plano teria dado certo, mas o milionário teve a brilhante ideia de voltar com seu “brinquedo” à África do Sul por um único dia. Foi o suficiente para as autoridades locais localizarem e apreenderem o veículo.
No Brasil, tal situação provavelmente terminaria com o carro sendo leiloado. Na África do Sul, porém, a legislação para esse tipo de caso prevê a pena máxima (para o carro): destruição.
Além do processo de importação obscuro, há outro agravante: o país africano proíbe a regularização de veículos com volante do lado esquerdo – como ex-colônia britânica, por lá os motoristas dirigem do lado direito. Como as chances de a situação do carro ser legalizada são ínfimas, é provável que a desafortunada LaFerrari morra de vez.