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Tudo a bordo

Cheias de recursos, as centrais multimídia são cobiçadas pelos motoristas. Descubra quais oferecem mais por menos

Por Vitor Matsubara
Atualizado em 9 nov 2016, 14h22 - Publicado em 2 mar 2015, 15h23
geral

As centrais multimídia são companheiras inseparáveis de quem passa boa parte do dia dentro do carro. Cheias de recursos, elas aposentaram os velhos rádios que só sintonizavam emissoras AM e FM e no máximo reproduziam CDs. Hoje as centrais fazem ligações telefônicas sem que seja preciso tirar as mãos do volante, reproduzem músicas armazenadas em dispositivos portáteis e ajudam o motorista a chegar mais rapidamente ao seu destino. Para melhorar, o equipamento antes restrito a carros importados agora é oferecido até em modelos populares. Para você saber qual é a melhor, QUATRO RODAS testou as principais centrais multimídia oferecidas pelas montadoras nacionais como item de série ou opcional de fábrica – as centrais vendidas como acessório na rede de concessionárias ficaram de fora do teste.

Hyundai blueNAV

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A linha 2015 do HB20 oferece dois tipos de central. A blueMediaTV é item opcional no aventureiro HB20X e traz TV digital (recurso introduzido na extinta série especial Copa do Mundo Fifa), mas não oferece GPS. Já a blueNAV tem todos os atributos da blueMediaTV e ainda agrega o navegador. Além de ser a central mais completa do mercado, ela é a mais fácil de operar entre todos os equipamentos avaliados. Nem é preciso recorrer ao manual do proprietário para acessar as principais funções. Some a essas virtudes o visual moderno e você entenderá por que a central da Hyundai é hoje a melhor do país. A única ressalva vai para o fato de a blueNAV só poder equipar a versão Premium 1.6, ao custo de R$ 2 840 adicionais.

CONECTIVIDADE

Nenhuma central funciona tão bem quanto a blueNAV. O sistema pareia dispositivos móveis com rapidez e o GPS indica a localização de radares com alertas sonoros e visuais. Entradas auxiliares ficam longe dos olhares curiosos, dentro de um porta-objetos.

RECURSOS

Não bastasse ser recheado com tudo que se espera de uma central (até câmera de ré), o equipamento do HB20 supera as expectativas ao incluir TV digital. Como manda a lei, as imagens são bloqueadas com o carro em movimento.

MODELOS OFERECIDOS: linha HB20

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SOM: quatro alto-falantes

2º Nissan Connect

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Se o antigo March perdia pontos por não oferecer uma central nem como opcional, a reestilização feita no hatch colocou a Nissan na briga. Praticamente idêntico ao equipamento vendido no Sentra, o Nissan Connect não chama tanta atenção pelos recursos básicos. Embora tenha tela sensível ao toque, o usuário ainda depende dos botões para acessar algumas funções. Assim como a Hyundai, a estratégia de preços da Nissan obriga o consumidor a escolher a versão mais cara se quiser a central multimídia – são pedidos R$ 45 890 pelo March SL. Mas a estratégia de rechear um compacto com acesso a Google e Facebook (o March é o único modelo do mercado com esse recurso) e câmera de ré credenciam a Nissan ao segundo lugar.

CONECTIVIDADE

Assim como o HB20, o Nissan Connect é eficiente na leitura de dispositivos plugados na porta USB, que fica acima do porta-luvas. Acesso à internet e Facebook é realizado pelo pareamento com telefone celular; a tela apenas reproduz as imagens exibidas no aparelho móvel.

RECURSOS

Embora não seja completo como o rival fabricado pela Hyundai, o March agrada por oferecer a câmera de ré, que tem guias para orientar a manobra. Elogios também para o GPS, que estima o horário de passagem por cada rua do trajeto e informa posição dos radares e limites de velocidade da via.

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MODELOS OFERECIDOS: March SL

SOM: quatro alto-falantes

3º My Ford Touch

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Ka, Fiesta e EcoSport até trazem o Sync, mas só o Focus tem uma versão mais completa, chamada My Ford Touch. O visual modernoso e a quantidade de funções mostram que a central foi feita para fãs de tecnologia. O GPS indica pontos de interesse nos arredores, que também podem ser selecionados por comandos de voz. A Ford só não venceu o teste por causa do preço: sua central só pode equipar o Focus Titanium, à venda por R$ 86 900. Hyundai e Nissan oferecem (quase) o mesmo custando menos.

CONECTIVIDADE

É uma das centrais mais intuitivas do teste. Todos os dispositivos auxiliares foram pareados e reproduzidos com bastante rapidez.

RECURSOS

Além de trazer entradas auxiliar e USB, o My Ford Touch tem leitor de cartão SD e entradas de áudio e vídeo. Por comandos de voz é possível redigir mensagens de texto e até regular a temperatura do ar-condicionado.

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MODELOS OFERECIDOS: Focus Titanium

SOM: cinco alto-falantes e quatro tweeters

4º UConnect

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Conhecida por trazer inovações aos carros mais acessíveis, a Fiat ainda não mergulhou de cabeça no mundo multimídia. Como o item é vendido como acessório em modelos como Uno e Strada, o Freemont é o único Fiat a vir de fábrica com a central, uma das mais modernas do mercado. Mas quem quiser desfrutar de tanta mordomia vai pagar pelo menos R$ 98 530. Além disso, só a versão Precision oferece a tela de 8,4 polegadas com GPS e DVD.

CONECTIVIDADE

A central avaliada acessou o telefone celular rapidamente, mas exigiu repetição do processo depois que já estava pareado. A tela fica bem posicionada e pode ser visualizada por todos os ocupantes das duas fileiras de bancos da frente.

RECURSOS

O UConnect é a única central capaz de rivalizar com o My Ford Touch na quantidade de recursos. Além disso, só ele e o Corolla reproduzem DVD. A câmera de ré é bastante útil em um veículo grande como o Freemont.

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MODELOS OFERECIDOS: Freemont Emotion e Precision

SOM: seis alto-falantes

5º Peugeot 208

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Uma das centrais mais completas entre os compactos. Além de cumprir bem as tarefas básicas do dia a dia, como reproduzir faixas de MP3, oferece um navegador GPS completo, com opções de rotas mais curtas e recálculo rápido do trajeto em caso de erro. Pena que não seja fácil operá-la: o menu é bastante confuso. Durante nosso teste, a música foi interrompida várias vezes antes de o GPS dar as coordenadas do caminho, em vez de apenas sobrepor o áudio à música, como na maioria das centrais.

CONECTIVIDADE

Menu complicado dificulta a vida do motorista. Até com o carro parado, a central é difícil de operar. Pelo menos o pareamento com celular é rápido. Entradas USB e auxiliar ficam à frente do câmbio, abrindo espaço para acomodar gadgets.

RECURSOS

O GPS é o grande destaque da central do 208. Antes de iniciar as coordenadas, ele oferece opções de trajeto mais curto, mais rápido e até uma média entre tempo e distância.

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MODELOS OFERECIDOS: 208 Active Pack, Allure e Griffe

SOM: seis alto-falantes

RÁDIO: frequências AM/FM, seis memórias de emissoras favoritas, controle de graves/agudos

6º Media NAV 1.2

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A chegada dos novos Logan e Sandero trouxe junto a segunda geração do Media NAV. Oferecida como opcional por R$ 1 500 a partir da versão Expression, sua grande novidade é a orientação de condução econômica, que ensina a dirigir gastando menos combustível e avalia seu desempenho dando mais pontos quanto menos consumir. As outras funções são as mesmas do primeiro Media NAV. Não surpreende com recursos como os dos rivais, mas não decepciona quem procura uma central simples e funcional.

CONECTIVIDADE

Veículo avaliado apresentou dificuldades para parear o celular. A entrada USB funcionou bem. Os menus intuitivos são fáceis de entender, como num smartphone.

RECURSOS

O Media NAV 1.2 trouxe duas novidades: a câmera de ré e o modo de orientação para condução econômica, que, somado ao indicador de troca de marcha (identificado por uma luz no painel), ajuda o motorista a dirigir poupando mais combustível.

MODELOS OFERECIDOS: Logan e Sandero

SOM: quatro alto-falantes

7º MyLink

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A Chevrolet foi a primeira marca a equipar seus compactos com central multimídia, quando o item ainda nem era tão cobiçado. Hoje o MyLink é oferecido a partir do Onix LT por R$ 1 460, sendo que quase toda a linha GM pode vir com o item, salvo Celta e Classic. Embora suporte aplicativos de GPS, câmera de ré e rádio via satélite, nenhum deles vem de fábrica. Além disso, a central não recebe grandes atualizações de software desde 2012. Resta esperar pela chegada do novo MyLink, que já equipa modelos feitos nos EUA.

CONECTIVIDADE

Pareamento e leitura de dispositivos conectados na entrada USB foram realizados sem problemas. O menu se mostrou descomplicado.

RECURSOS

Além de músicas, o MyLink reproduz fotos e vídeos armazenados em pendrives. Botões para selecionar faixas de áudio, regular volume e até para ligar a central ficam fora da tela, sendo quase impossíveis de enxergar à noite. Apesar de bem posicionada, a tela acaba sendo ofuscada em dias de sol.

MODELOS OFERECIDOS: Onix, Prisma, Spin, entre outros

SOM: quatro alto-falantes (Onix e Prisma)

8º Corolla

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O visual conservador segue a sobriedade interna do sedã. Se por um lado traz itens indisponíveis em outras centrais (como sintonização de TV digital e reprodução de DVDs), por outro peca por ser difícil de operar. É preciso gastar alguns minutos explorando os menus para se familiarizar com seu funcionamento. A central não decepciona na reprodução de dispositivos portáteis nem nas funções básicas, mas só é oferecida a partir da versão XEi, vendida por salgados R$ 83 730 na linha 2015.

CONECTIVIDADE

Pareamento rápido com celular e outros dispositivos. Central identifica tocadores de MP3 conectados na entrada USB com rapidez.

RECURSOS

Apesar de o Corolla ser o único carro feito no Brasil a sair de fábrica com TV digital e DVD, o menu confuso dificulta a vida do motorista, já que algumas opções ficam escondidas dentro de outros menus. Para piorar, outras funções são exibidas em inglês em vez de português.

MODELOS OFERECIDOS: Corolla XEi e Altis

SOM: quatro alto-falantes

RÁDIO: frequências AM/FM, seis memórias de emissoras favoritas, controle de graves/agudos

9º Maps & More

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O Up! é o primeiro popular da VW a oferecer uma central multimídia de fábrica. Apesar do visual pouco atraente (parece um GPS de mercado paralelo), o Maps & More é fácil de operar. Pena que o comprador lembre que está num popular quando sente falta de uma entrada USB. O dono do Up! Também precisa tomar cuidado com furtos, pois o aparelho fica destacado do painel e pode ser removido da base em poucos segundos. Seu preço sugerido é de R$ 1 200.

CONECTIVIDADE

Foram necessárias quatro tentativas para parear o celular. O menu é objetivo, mas a sensibilidade da tela ao toque é ruim e os botões são difíceis de apertar para quem tem dedos grandes.

RECURSOS

A ausência de entrada USB atrapalha a vida de quem gosta de ouvir música a partir de dispositivos auxiliares. A falha se agrava quando se descobre que o Up! sem a central multimídia oferece as entradas USB e auxiliar.

MODELOS OFERECIDOS: Up!

SOM: quatro alto-falantes

10º Honda Fit

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Instintivamente levamos os dedos à tela do Honda Fit. Mas nada acontece, já que ela não é sensível ao toque. O visual conservador destoa do estilo arrojado do Fit e quase todas as funções são acessadas por botões e não por toques na tela de 5 polegadas. Outro deslize é a falta do GPS, presente em quase todos os rivais. Ao menos a central funciona bem, pareando dispositivos com rapidez. O equipamento é vendido na linha Fit a partir da versão EX (R$ 63 900), que também tem câmera de ré.

CONECTIVIDADE

Pareamento com celular e leitura de dispositivos são realizados em pouco tempo. Visual discreto inclui fundo azulado parecido com antigos programas de computador.

RECURSOS

Apesar de os comandos ficarem ao alcance das mãos do motorista, a navegação pelos menus é realizada

por um botão giratório pouco prático. As ausências de tela sensível ao toque e GPS são falhas inadmissíveis em um

carro vendido por mais de R$ 50 000.

MODELOS OFERECIDOS: Fit (EX e EXL)

SOM: quatro alto-falantes

11º My Way

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Famosa por suas inovações, a Citroën fica devendo uma central multimídia mais atual. A tela do MyWay (que não escamoteia) fica centralizada no topo do console, mas não é sensível ao toque, forçando o usuário a navegar nos menus com um botão giratório pouco prático ou a apertar botões no aparelho de som. A posição da tela divide opiniões: há quem aprecie sua posição elevada e quem ache que ela atrapalha a visão nas manobras. Seu preço também é alto frente ao dos rivais: R$ 2 400 na versão Tendance.

CONECTIVIDADE

O My Way identifica o celular associado assim que o carro é ligado. Entrada USB demorou para reproduzir iPod.

RECURSOS

Falta praticidade ao My Way. Sem tela sensível ao toque, o usuário recorre a um botão giratório para digitar letras e selecionar números. A entrada USB fica à frente do câmbio, mas não há portaobjetos fundos para abrigar um celular. Embora tenha comandos de som atrás do volante, os botões de volume ficam no próprio aparelho.

MODELOS OFERECIDOS: C3 Tendance 1.5 (opcional), C3 Exclusive (série)

SOM: quatro alto-falantes

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