Com um hatch no mercado e outro já confirmado para este ano, a Toyota não tem planos de trazer a nova geração do Auris para o Brasil. O modelo apresentado nesta terça (6) no Salão de Genebra, no entanto, é importante por usar a mesma base e mecânica da próxima geração do Corolla.
Como QUATRO RODAS antecipou em novembro de 2016, o sedã médio adotará motorizações híbridas e flexíveis no Brasil. A Toyota deve usar no Corolla a mesma abordagem do novo Auris, que passou a oferecer duas versões híbridas e só uma convencional – ou seja, com apenas um motor.
A versão inicial híbrida do Auris é focada na eficiência energética e usa o mesmo 1.8 Atkinson do Prius, que, combinado ao motor elétrico, tem potência combinada de 122 cv. Abaixo desse pacote está o Auris 1.2 turbo de 116 cv, único que não tem o auxílio de um motor elétrico. Essa versão também é a única com câmbio manual de seis marchas.
A grande novidade é a alternativa topo de linha do hatch, com um perfil mais esportivo e equipada com um 2.0 aspirado capaz de gerar, junto a um motor elétrico, uma potência combinada de 180 cv. O conjunto também estreia um novo câmbio CVT dotado de engrenagem de partida.
O recurso, segundo a Toyota, reduz o tempo de resposta da transmissão em arrancadas e permite o uso de polias menores e mais eficientes.
O novo Auris usa a nova arquitetura modular TNGA, já usada no Prius e CH-R. Ela permitiu que o hatch ficasse 4 cm mais comprido e 4,7 cm mais baixo em relação a geração anterior.
O hatch também adota tecnologias de condução semi autônoma e recursos já presentes no Corolla, como faróis totalmente em LEDs.
Já a suspensão traseira independente do tipo multibraço, mais eficiente (e cara), pode não ser aplicada em todas as versões do novo Corolla nacional.