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Tesla Semi: um caminhão elétrico mais rápido que o Golf GTI

Primeiro utilitário de Elon Musk mal saiu do papel, mas já tem reservas. Promessa é ir de 0 a 100 km/h em 5,2 segundos, com autonomia de 805 km

Por Mateus Silveira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 nov 2017, 17h41 - Publicado em 17 nov 2017, 17h22
Tesla Semi terá autonomia de 800 km (Divulgação/Tesla)

Depois de algum atraso, finalmente foi revelado o Tesla Semi, o primeiro caminhão elétrico da fabricante americana. O Semi terá capacidade de carga de 36,3 toneladas e autonomia de 805 km, segundo a Tesla.

Para ajudar a justificar a alta autonomia, a empresa de Elon Musk divulgou um coeficiente aerodinâmico (Cx) para seu modelo. Com apenas 0,36, o Semi tem média muito melhor que caminhões a combustão convencionais, que oscila, segundo a Tesla, em 0,65 e 0,70. Até o superesportivo Bugatti Chiron perde para o elétrico, com o Cx em 0,38.

Caminhão elétrico da Tesla promete revolucionar o futuro dos caminhões (Divulgação/Tesla)

Porém, os números de potência do utilitário ainda são um mistério. A Tesla divulgou que serão quatro motores do Model 3 equipados no eixo traseiro do Semi, gerando, possivelmente, mais de 1.000 cv – o que o tornaria muito mais potente que os concorrentes a combustão.

Carregando as 36 toneladas, a Tesla diz que o Semi vai de 0 a 96 km/h (60 mph) em apenas 20 segundos. Sem nenhuma carga, o tempo cai para 5 segundos – um Golf GTI precisa de 6,5 segundos para ir de 0 a 100 km/h.

Sem carga o caminhão faz de 0 a 96 km/h em 5 segundos (Divulgação/Tesla)

Em uma inclinação de 5%, a velocidade máxima é de 104 km/h (máximo permitido pelas estradas do EUA), muito acima do que um caminhão convencional atingiria.

Autonomia

Uma das principais questões relacionado a carros elétricos é a autonomia, mas para a Tesla isso não tem sido um problema. A marca consegue produzir veículos com autonomia maior que as demais fabricantes e com o Semi não será diferente.

Rodando com a carga máxima, o caminhão terá 805 km de autonomia. Com carregamentos parciais, essa distância máxima a cada carga de bateria pode ser ainda maior.

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Com carga máxima de 36,3 toneladas o modelo alcança 104 km/h (Divulgação/Tesla)

A marca ainda garante uma carga de 640 km em apenas 30 minutos. Para isso, o Semi deve ser conectado no que a Tesla chama de “mega-carregadores”, com potência ainda maior que os 120 kW dos super-carregadores já existentes.

Condução de um F1

Na cabine do Semi mais surpresas agradáveis. O motorista estará posicionado no centro, como acontece em carros de F1 e a altura no interior da cabine será de 1,98 cm.

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As duas telas de 15 polegadas equipam o painel do Semi (Divulgação/Tesla)
Altura no interior é de 1,98 cm no caminhão elétrico (Divulgação/Tesla)

O painel conta com duas telas de 15 polegadas touchscreen, uma em cada lado, que vão servir de retrovisores e outros comandos internos do Semi.

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Custo benefício

A Tesla garante que o custo benefício para o condutor do Semi é maior que caminhões convencionais. A fabricante diz que o custo total por milha (1,6 km) é de US$ 1,26 contra US$ 1,51 de caminhões a diesel.

Outro ponto positivo para o caminhão elétrico, segundo a Tesla, é uma tecnologia que permite aos seus caminhões circularem em comboio, o que prolongaria a autonomia e reduziria o custo de operação do Semi.

Custo por milha (1,6 km) de um Semi é de US$ 1,26 (Divulgação/Tesla)

A produção tem data prevista para 2019. Sem divulgar os valores, a Tesla já aceita reservas – basta desembolsar US$ 5 mil (R$ 16.400), nos Estados Unidos.

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