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Porsche 911 dos anos 90 transformado em elétrico é mais leve e rápido

Com motor elétrico mais potente que o original, o novo-velho Porsche 911 cupê geração 964 pode custar mais de um milhão e meio de reais.

Por João Vitor Ferreira
Atualizado em 28 Maio 2021, 21h34 - Publicado em 28 Maio 2021, 18h49
1991-Porsche-911-Everrati
(Everrati/Divulgação)

Já imaginou como seria um clássico esportivo dos anos 90 reinventado com motor e bateria elétrica? A empresa britânica Everrati, especializada em restaurações, fez exatamente isso com o Porsche 911 cupê geração 964.

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Esqueça o motor a gasolina Flat-Six de 250 cv e 31 kgfm. A versão básica, chamada de Pure, do clássico reformulado tem um motor elétrico (sem origem divulgada) de “última geração” que gera 446 cv e quase 47 kgfm. Já a versão Signature, com pacote de alta performance, despeja 506 cv e 51 kgfm nas rodas traseiras.

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1991-Porsche-911-Everrati
(Everrati/Divulgação)

A versão mais básica do elétrico é capaz de acelerar de 0 a 96 km/h em 4,5 segundos, um segundo mais rápido que a versão manual com motor a combustão. Na versão topo de linha, esse tempo é ainda menor, ficando abaixo dos 4 segundos.

As baterias de 53 kWh garantem autonomia considerável e podem ser carregadas de 10 a 100% em menos de uma hora. Na versão Pure a autonomia é de quase 290 km e na versão mais potente fica na faixa dos 240 km.

1991-Porsche-911-Everrati
(Everrati/Divulgação)

Mas não pense que as mudanças são só no motor. Antes da conversão, toda a carroceria do clássico foi desmontada para que o chassi recebesse um jato d’água de altíssima pressão. Em seguida, foi feito um trabalho de prevenção contra ferrugem e todo o chassi foi reforçado e soldado de volta para ficar “melhor do que os atuais”.

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Outra preocupação foi na estrutura da carroceria. Os antigos painéis de aço deram lugar a novos e mais leves feitos de fibra de carbono, incluindo asas mais largas que as do modelo original e as portas. A Everatti não divulgou o peso total das duas versões, porém assegurou que a versão Signature pesa menos que os 1.450 kg do original.

1991-Porsche-911-Everrati
(Everrati/Divulgação)

Com a eletrificação, algumas coisas puderam ser adicionadas ao veículo. Dois exemplos são a frenagem regenerativa ajustável e a função de condução com um pedal, que permite que o carro comece a frear assim que o motorista tira o pé do acelerador.

O campeão da BTCC (Campeonato Britânico de Carros de Turismo) e piloto de testes da Everatti, Tim Harvey, ajudou a desenvolver as principais mudanças no chassi, como novas buchas de suspensão e bieletas, molas e amortecedores totalmente ajustáveis e freios com discos ventilados da Brembo.

1991-Porsche-911-Everrati
(Everrati/Divulgação)

Para completar a atualização do clássico, foi adicionado um moderno sistema de controle de temperatura, ajuste elétrico dos bancos, acabamento em couro Alcantara e um sistema de infoentretenimento fornecido pela divisão de clássicos da Porsche.

1991-Porsche-911-Everrati
(Everrati/Divulgação)

Quem quiser adquirir um desses vai desembolsar no mínimo 0.00 libras esterlinas (R.480.325,43 na conversão atual) pela versão básica e 0.000 (R$ 1.850.406,79) para versão Signature, sem acréscimo dos impostos e do valor do carro original. São mais caros que os 911 Turbo S atuais aqui no Brasil. 

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Os primeiros modelos começarão a ser entregues nos final de 2021.

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Capa Quatro Rodas 745 maio 2021
(Arte/Quatro Rodas)
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