A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (15) a segunda redução no preço da gasolina para distribuidoras pós fim da política de paridade de importação (PPI), promovida há um mês. A redução é válida a partir desta sexta-feira (16).
O litro da gasolina baixou de R$ 2,79 para R$ 2,66, uma redução de R$ 0,13 ou 4,3% o litro. É o menor valor nas distribuidoras desde junho de 2021. A empresa estima que, nas bombas, o preço médio do litro da gasolina no Brasil será de R$ 5,33.
Diferente da redução de 16 de maio, desta vez apenas a gasolina terá alteração em seu valor. Na outra redução, o valor do diesel e do gás de cozinha também tiveram reduções.
Essa redução ajudará a compensar a alta recente nos preços após a padronização do ICMS em todos os estados brasileiros. Relatório de pesquisas de preço mais recente divulgado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) mostra que o preço médio da gasolina no Brasil subiu R$ 0,21, ou 4%, na semana entre 04 e 10 de junho.
No período, o litro da gasolina nos postos foi vendido a R$ 5,42 em média; na semana anterior, a média foi de R$ 5,21.
Em nota oficial da Petrobras, a empresa destaca que o objetivo da redução do preço se dá para a manutenção da competitividade dos preços e participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional.
Veja alguns trechos da nota da empresa
A partir de amanhã (16/6), a Petrobras reduzirá em R$ 0,13 por litro o seu preço médio de venda de gasolina A, que passará a ser de R$ 2,66 por litro.
Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 1,94 a cada litro vendido na bomba. Mantidas as parcelas referentes aos demais agentes conforme a pesquisa de preços da ANP para o período de 4 a 10/06, o preço médio ao consumidor final poderia atingir o valor de R$ 5,33 por litro.
Destaca-se que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda.
Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia destaca que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente.