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Omoda & Jaecoo estreia no Brasil em abril e planeja híbridos flex nacionais

Marcas irmãs terão 50 concessionárias espalhadas pelo Brasil e preparam produção nacional ainda para 2025

Por João Vitor Ferreira e Nicolas Tavares
19 mar 2025, 13h00

A Omoda & Jaecoo está pronta para iniciar suas operações no Brasil. O lançamento das marcas será no dia 15 de abril, quando também começará a venda de seus primeiros modelos: o Omoda E5 elétrico e o Jaecoo 7 híbrido plug-in.

Serão 50 concessionárias espalhadas pelo território nacional, divididas entre 17 estados brasileiros, contemplando as principais capitais. O objetivo é expandir para 70 lojas até o fim de 2025 e chegar a 180 em 2028.

As lojas serão as mesmas para as duas marcas e cada uma terá o seu lado. O showrrom da Omoda ficará sempre do lado esquerdo e o da Jaecoo no lado direito. Mas o atendimento será sempre o mesmo para as duas marcas.

Omoda & Jaecoo também corre para iniciar sua produção nacional ainda em 2025. Os carros produzidos por aqui terão sistema híbrido flex, porém ainda não há uma data para o início da fabricação, nem mesmo um local definido.

Omoda E5 chega primeiro em versão elétrica, mas a marca já garante um híbrido pleno no futuro (Nicolas Tavares/Quatro Rodas)

A produção na antiga fábrica da Caoa Chery em Jacareí, interior de São Paulo, não está descartada. A Chery — dona de ambas as marcas — até doou parte do terreno para a Omoda & Jaecoo.

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Os planos das marcas não envolvem apenas o Brasil. A Omoda & Jaecoo quer estrear em 60 novos mercados até 2030, tendo como países chave Espanha, Itália, Polônia, Hungria, Reino Unido, Bélgica, Turquia e África do Sul.

Como são o primeiros carros da Omoda & Jaecoo

A Omoda estreia no Brasil com o Omoda 5, que chega primeiro em versão elétrica. Com design típico dos carros chineses modernos, o SUV tem faróis verticais nas laterais da dianteira, enquanto na parte superior há finas luzes de LED que decoram a que acompanham a linha do capô.

Por dentro, o SUV traz duas telas digitais de 10,25 polegadas no painel, integrando todas as funções de controle de direção, clima e entretenimento. Ou seja, podemos esperar por uma cabine mais minimalista.

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Na China, a versão elétrica tem tração dianteira e motor único de 204 cv e 34,67 kgfm. A bateria tem 61 kWh, o que resulta em um alcance de 430 km pelo ciclo WLTP. O E5 pode suportar carregamento DC (rápido) de 80 kWh e carregamento AC de 9,9 kWh. No modo mais rápido, a recarga de 30% a 80% leva cerca de 30 minutos, segundo a marca.

Além do elétrico, uma versão HEV do Omoda 5 também foi confirmada para o Brasil, mas não nesse primeiro momento. O visual de ambas é semelhante, com o híbrido trazendo uma grade aberta e com trama em forma de diamantes, além de um para-choque exclusivo.

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Já o Jaecoo J7 nós conhecemos melhor em teste de desempenho com uma unidade de homologação. O SUV médio tem sistema híbrido plug-in, que o coloca contra dois fortes rivais: GWM Haval H6 e BYD Song Plus.

Sua plataforma é a mesma do recente Caoa Chery Tiggo 7 PHEV, mas as mecânicas são diferentes. O J7 é mais moderno, sendo equipado com motor 1.5 com injeção direta de e outros dois elétricos, esses que somam 204 cv. Juntando tudo, o Jaecoo soma 339 cv, contra 317 cv do Chery. O câmbio é DHT de 11 marchas.

Jaecoo 7 — – (Fernando Pires/Quatro Rodas)

A sua bateria tem 18,2 kWh e garante 70 km de autonomia em modo elétrico. Segundo a marca, aceita recarga rápida de até 42 kW, podendo recarregar completamente em menos de meia hora.

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Diferente do Omoda, o J7 tem um visual mais tradicional e inspirado nos Range Rover. As linhas são mais retas e a dianteira é mais tradicional. A grade, por exemplo, é bem larga e cheia de filetes verticais cromados. Os leds diurnos até parecem faróis tradicionais, mas não se engane, as luzes principais estão nas laterais full-led.

As lanternas traseiras são retas e não avançam para a lateral, sendo abrigadas por uma peça preta com o nome da marca ao centro. A diferença para um Range Rover é ter a barra iluminada, porque até a posição da placa é igual. O SUV da Jaecoo reproduziu até o limpador traseiro embutido no aerofólio.

Mesmo com poucos botões, a cabine não segue à risca os padrões chineses. A central multimídia é vertical e tem 14,8″ e está totalmente separada do quadro de instrumentos. Um head up display completa o conjunto de telas.

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Entre os equipamentos, há câmeras com visão de 540º, sensores de estacionamento, teto solar panorâmico, piloto automático adaptativo com stop & go, assistente de faixa, alerta de pontos cegos, alerta de colisão e frenagem de emergência.