A Volkswagen driblou quem esperava conhecer o novo Jetta 2.0 TSI no Salão de Detroit. Em vez de ter sido mostrado em janeiro, a versão esportiva do sedã médio estará no Salão de Chicago, que acontece entre 9 e 18 de fevereiro.
O mistério por trás da versão está perto de acabar. Por ora, a fabricante revelou apenas a grade criada com exclusividade para a nova versão, batizada de GLI. A nova versão ainda terá teto preto, rodas exclusivas e detalhes vermelhos por fora e por dentro.
Vale o adendo: o Jetta 2.0 TSI é vendido no Brasil desde 2011, sempre na versão Highline. Nos Estados Unidos e na Argentina, porém, o motor mais potente sempre moveu a versão GLI, com visual esportivado.
Esta nova geração do Jetta GLI marca os 35 anos da versão, que surgiu como uma alternativa familiar ao Golf GTI de segunda geração.
O motor era o mesmo 1.8 com injeção eletrônica de 90 cv, que se destacava pelo cabeçote exclusivo, pelos pistões mais leves e pela maior taxa de compressão. O câmbio manual de cinco marchas era mais curto e a suspensão tinha acerto mais firme, adequado à proposta esportiva. Naquele mesmo ano, o Gol GT brasileiro tinha 99 cv.
Essa relação estreita entre o Golf GTI e o Jetta GLI vai continuar existindo. esse GLI vem equipado com motor EA 888 2.0 TSI, com turbocompressor e injeção direta e indireta, do Golf GTI que rende 230 cv e 35,7 mkgf de torque.
A nova versão com motor 2.0 TSI ainda trocará o câmbio automático convencional de seis marchas, presente na versão 1.4 TSI, pelo DSG, automatizado de dupla embreagem, também com seis marchas.
Sua suspensão traseira será independente do tipo multilink, e não por eixo de torção como nas versões 1.4.
Esta mesma diferenciação é vista nos Volkswagen Golf e Audi A3 Sedan, ambos nacionais. O Jetta, porém, vem do México.
Designer da Volkswagen, José Carlos Pavone já havia dito durante a apresentação do novo Jetta na Argentina, em 2018, que o Jetta GLI não será vendido no Brasil. Mas a nova versão Highline com a mesma mecânica não está descartada.