Depois da Coreia, o Kia Cerato também passou por mudanças em sua versão dedicada aos Estados Unidos, onde é chamado de Forte. A quarta geração do modelo ganha novidades visuais e atualiza a lista de assistentes de condução semiautônoma.
Clique aqui e assine Quatro Rodas por apenas R$ 8,90
Já que a produção do modelo seguirá em Monterrey, no México, é possível esperar por ele também no Brasil, em breve. Isso porque o sedã vendido por aqui tem a mesma procedência do norte-americano. Para chegar ao mercado brasileiro, basta trocar o nome e retirar as luzes de posição laterais.
Em relação ao modelo anterior, as diferenças visuais se concentram, principalmente, na dianteira. O para-choque adotou traços mais fluidos e marcantes, abrigando as luzes de neblina de LED (agora verticais) na porção central. Os faróis, também de LED, ficaram ainda mais espichados, enquanto a tradicional grade em forma de “nariz de tigre” ficou menor. Acima da grade está o novo logotipo da marca.
Na traseira, o para-choque também foi redesenhado e ganhou um novo extrator de ar falso na base, mas manteve as luzes de seta e ré. O que também não mudou foi o formato das lanternas, interligadas por uma barra vermelha (que não acende!). A iluminação, por sua vez, é nova, assim como o logotipo da marca. As rodas podem ser de 16 ou 17 polegadas.
Ao contrário da carroceria, o interior do Cerato mudou pouco. O destaque vai para central multimídia, com Android Auto e Apple CarPlay, e tela que varia entre 8 e 10,25 polegadas, de acordo com a versão.
O quadro de instrumentos sofre uma baixa em relação ao modelo coreano, que é totalmente digital com uma grande tela de 10,25 polegadas. No americano, os mostradores de velocidade e conta-giros são analógicos, e a tela central colorida tem apenas 4,2 polegadas.
Na tecnologia, o sedã ganha e/ou atualiza diversos itens de assistência para condução semiautônoma, como assistente de permanência em faixa, alerta de tráfego traseiro cruzado, alerta de pontos cegos, alerta de colisão frontal com frenagem automática e detector de cansaço do motorista.
Há também um sistema que se conecta com a rede de rodovias federais e, em algumas situações, ajusta automaticamente o limite de velocidade do veículo. O piloto automático também é ajustado de forma automática prevendo curvas à frente que necessitem de reduções e também prevendo mudanças na velocidade máxima da via.
As opções de motorização permaneceram as mesmas. O 2.0 de quatro cilindros de 149 cv e 18,2 kgfm, com tração dianteira e câmbio CVT, é destinado às versões mais baratas. Já o 1.6 turbo de 203 cv e 27 kgfm, que pode ter câmbio manual de 6 marchas ou automatizado de dupla embreagem de sete velocidades, só está na variante esportiva GT.