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Novo Honda City pode matar Civic e Fit fabricados no Brasil de uma só vez

Novo Honda City até compartilha a plataforma com o novo Fit, mas só ele deve chegar às concessionárias brasileiras – e com inédito motor 1.0 turbo flex

Por Gabriel Aguiar
Atualizado em 22 dez 2020, 18h29 - Publicado em 24 nov 2020, 17h09
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Novo City hatch caminha para substituir o Fit no Brasil (Divulgação/Honda)

O Honda City é o único carro da marca japonesa sem controle de estabilidade. Mas, em breve, terá protagonismo no Brasil a ponto de ocupar o lugar do Civic – que, se tiver sua nova geração vendida no Brasil, será com unidades importadas.

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O Civic está em um segmento que está em extinção. Tanto ele quanto o líder Corolla estão assistindo suas vendas minguarem enquanto ficam cada vez mais distantes das primeiras posições em vendas. Em movimento contrário, SUVs estão ganhando cada vez mais participação nas vendas. Por isso, a marca japonesa caminha para abrir mão da produção local da nova geração do sedã médio.

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Nova geração do Honda Civic não terá produção nacional (Divulgação/Honda)

Em vez de apostar em um segmento em decadência, a Honda vai apostar em seu modelo de entrada. Ela já trabalha na nacionalização do novo City. E ele será responsável por substituir não apenas o Civic, mas também o Fit.

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Nova geração do Honda Fit será vendida em alguns poucos mercados ao redor do mundo (Divulgação/Honda)

Só que, além da versão sedã, teremos por aqui a opção hatch recém-apresentada na Ásia, que tomará lugar de outro veterano da Honda: o Fit, que não terá uma nova geração no Brasil. E a culpa não é dos SUVs, porque até hoje o modelo fabricado e vendido no Brasil desde 2003 tem seu público fiel no Brasil.

Na verdade, se trata de uma decisão estratégica mais ampla. Isso porque a nova geração do Honda Fit deverá ficar restrita a alguns mercados, como China, Europa, Japão e, possivelmente, a Oceania.

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Sedã tem linhas mais conservadoras que o City hatch (Divulgação/Honda)

Por outro lado, o City deverá assumir a preferência do fabricante para países emergentes, como países do sudeste asiático e da América Latina (incluso o Brasil, claro). Essa escolha faz sentido, considerando o compartilhamento de componentes entre ambas configurações.

 

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Sistema chamado Ultra Seat permite transportar cargas maiores dentro do carro (Divulgação/Honda)

 

Feitos sobre a plataforma do Fit, os dois futuros nacionais aproveitam uma das principais funcionalidades do monovolume: o sistema de rebatimento da segunda fileira de bancos que permite modular os assentos e transportar cargas maiores.

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(Divulgação/Honda)

Também caberá ao City estrear por aqui o novo motor 1.0 iVTEC turbo flex com injeção direta de combustível e duplo comando de válvulas variável ­– que rende 122 cv e 17,6 kgfm na opção movida só a gasolina para os mercados da Ásia. Por aqui, a expectativa é de mais de 130 cv.

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Painel é exatamente o mesmo nas duas configurações (Divulgação/Honda)

Em relação ao tamanho, o City hatch também terá vantagens em relação à concorrência local, por ser maior que Chevrolet Onix e VW Polo. Com o mesmo entre-eixos do sedã e 30 cm mais curto, o City hatch mede 2,58 m e 4,34 m, respectivamente. Na verdade, é até maior que a maioria dos SUVs compactos.

De acordo com informações do Mobiauto, ambos os modelos serão feitos pela Honda em Itirapina (SP), junto com WR-V e HR-V. Ainda não há data definida para a estreia aqui, mas é provável que a dupla chegue às concessionárias até 2022.

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