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Novo Chevrolet Tracker: descobrimos mais detalhes do SUV que será nacional

Vimos de perto a nova geração na China, e ela já tem prazo para chegar ao Brasil: meados de 2020, com produção local em São Caetano do Sul (SP)

Por Rodrigo Ribeiro, de Xangai (China)
17 abr 2019, 15h18
A nova geração perdeu vincos, mas ganhou corpo (Newspress/Quatro Rodas)

Apesar de um vazamento ter estragado a surpresa, a GM deu amplo destaque para a apresentação global do novo Chevrolet Tracker, revelado no Salão de Xangai.

O SUV compacto é o segundo produto da marca sobre a nova plataforma GEM, que estreou no também chinês Onix Sedan.

Pela primeira vez ele será fabricado no Brasil, na unidade de São Caetano do Sul (SP). A despeito da ameaça da GM em deixar o Brasil, o SUV já estava nos planos de investimento de R$ 13 bilhões da fabricante para o país até 2020.

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A traseira se parece com muitas marcas, menos Chevrolet (Rodrigo Ribeiro/Quatro Rodas)

Diferentemente do sedã, que no último trimestre já estará em nossas ruas, o novo Tracker não será lançado em nosso mercado este ano. Por aqui, chegará somente em meados do ano que vem, logo após o Onix Plus (hatch).

Os faróis até terão leds, mas apenas para as luzes de posição e DRL (Rodrigo Ribeiro/Quatro Rodas)

A demora pode valer a pena, já que ele será, em um primeiro momento, o primeiro modelo a usar o inédito propulsor três-cilindros 1.2 turbo da família CSS. Nas versões mais básicas, utilizará o 1.0 turbo, também tricilindro, de Onix Plus e Onix Sedan.

O propulsor de maior capacidade cúbica estará sempre associado somente a câmbio automático de seis marchas – a caixa manual tem desaparecido gradualmente deste segmento e ficará reservada somente às versões de entrada.

A GM não revelou detalhes mecânicos nem o interior do modelo, mas foi possível observar que ele manterá a arquitetura padrão de suspensão independente (tipo McPherson) na dianteira e por eixo de torção na traseira.

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O interior é mistério, mas a mecânica não. Suspensão traseira por eixo de torção e tração apenas dianteira (Rodrigo Ribeiro/Quatro Rodas)

O tanque de combustível sem reentrâncias centrais adianta que o Tracker chinês não terá tração traseira, tendência que será seguida pelo modelo nacional. Esse conceito permite um melhor aproveitamento do banco traseiro, com um túnel central mais baixo.

Já a nova plataforma terá quase todas as dimensões superiores às do Tracker atual, exceto a altura. Segundo informações divulgadas na China, serão 2,57 m de entre-eixos (+2 cm), 4,27 m de comprimento (+1,5 cm), 1,79 m de largura (+1,5 cm) e 1,60 m de altura (-0,7 cm).

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Ainda assim, ficará aquém dos 2,60 m de entre-eixos do Onix Sedan. Resta saber se para o Brasil haverá alguma mudança de dimensões, tal qual a Volkswagen fez em relação ao T-Cross nacional e europeu.

Novo Tracker é mais comprido, largo e baixo que seu antecessor (Newspress/Quatro Rodas)

Arredondado

Pessoalmente o visual do Tracker não impressiona tanto, apesar do apelo esportivo da versão Redline apresentada à imprensa. O modelo é visivelmente maior do que o Tracker atual, mas não transmite o volume de um Hyundai Creta.

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O capô vincado contrasta com os contornos arredondados da grade do radiador, e os faróis simplificados concentram os leds apenas para as luzes de posição e DRL.

A linha de cintura elevada carrega o visual até as lanternas elevadas, também arredondadas. O resultado é harmônico, mas destoa dos SUVs atuais da marca, com uma linha que remete a modelos que vão do Jeep Cherokee ao Honda CR-V.

A tampa do porta-malas perdeu a placa e ganhou um vinco, mas a profusão de metal sem apliques plásticos gera alguma estranheza. A altura do assoalho para bagagens é um pouco alto, o que pode atrapalhar no carregamento do porta-malas.

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