Nova Chevrolet Blazer ressurge maior e com motor de Camaro
Modelo se posicionará acima do Equinox e passa dos 300 cv na versão topo de linha
O nome Blazer não existe no Brasil desde 2012, quando o icônico SUV (finalmente) mudou de geração e foi rebatizado como Trailblazer. Mas, pelo menos nos Estados Unidos, dará para matar saudade a partir do ano que vem.
É quando começam as vendas da nova Blazer nos EUA. A GM deu poucos detalhes sobre o modelo, mas adiantou que ele se posicionará entre o Equinox e o enorme Traverse.
Isso fará com que ela ultrapasse com certa folga os 4,71 m de comprimento do antigo SUV homônimo que antecedeu o Trailblazer.
Haverá duas opções de motores: um 2.5 de quatro cilindros (usado no Brasil pela S10) com 195 cv e um V6 3.6, herdado do Camaro norte-americano, com 309 cv.
O câmbio será o mesmo automático de nove marchas usado no Equinox. Do (agora) irmão menor também veio a transmissão integral capaz de desacoplar o eixo traseiro ao toque de um botão.
As opções de acabamento incluem a esportiva RS e a topo de linha Premier. O pacote de equipamentos pode incluir sistema multimídia com conexão com a internet, teto solar panorâmico e faróis de leds.
O visual marcante é um dos principais destaques da nova Blazer, e reforça a identidade visual que os próximos utilitários da marca terão no próximo ano, inclusive no Brasil.
A nova Blazer adotou um estilo ousado e perfil de crossover. Essa opção eliminou, ao menos por enquanto, a possibilidade de incluir uma terceira fileira de bancos, como está disponível no Trailblazer.
As chances do modelo chegar ao país, porém, são muito baixas. A nova Blazer é muito mais luxuosa do que o Trailblazer nacional – ele pode receber até controlador de velocidade adaptativo, item inexistente na gama da GM brasileira – e custaria pelo menos R$ 180 mil.
É uma faixa de preço que já flerta com modelos europeus de clientela já consolidada, como o BMW X1 (R$ 191.950).
A Blazer teria a seu favor o motor mais potente, mas o investimento na rede de concessionários dificilmente justificaria o investimento necessário.
Por aqui a GM irá focar no segmento de SUVs compactos, para substituir (e também ficar abaixo) do Tracker. Isso incluirá até um inédito utilitário com perfil de cupê.