O preço do BYD Dolphin Mini veio acima dos R$ 100.000, e isso acabou ofuscando a estreia do subcompacto. Mesmo assim, o potencial de ser ainda mais popular que o Dolphin é real e, após um primeiro contato na China, levamos o irmão menor para o teste completo.
Nessa prova, conseguimos notar que, claro, não é um automóvel perfeito. Mas certamente oferece mais do que concorrentes na mesma faixa de preço. Em passos não tão pequenos mais, a indústria automotiva está mudando, as fabricantes chinesas crescendo e os carros elétricos ganham preços de equivalentes a combustão.
O BYD Dolphin Mini pretende ser o líder dessa fase, e a estreia dele no Brasil é a capa de QUATRO RODAS em março. A edição 779 já está nas bancas e não para por aí!
PORSCHE 911 DAKAR A Porsche foi atrevida de novo, e criou um 911 realmente feito para o fora-de-estrada. O Porsche 911 Dakar até parece uma unidade de exibição, tamanhas as mudanças, mas ele já está esgotado no Brasil, onde mais de 10 unidades chegarão a R$ 1,8 milhão cada.
Seu nome e estilo fazem referência às vitórias da marca no famoso rali africano. QUATRO RODAS, entretanto, foi ao Canadá, a fim de testar o 911 Dakar em meio a neve pesada e 23 graus abaixo de zero.
DOSSIÊ PCD O preço dos carros disparou durante a pandemia, com a legislação tributária demorando para acompanhar a inflação. Por algum tempo, comprar um carro para Pessoas com Deficiência se tornou tarefa ingrata, mas os limites para gozar dessa isenção foram ampliados recentemente, e as vendas cresceram.
O Dossiê PCD é o guia perfeito para escolher a sua unidade. Além de explicar os diferentes descontos que podem (ou não) incidir no valor do carro, reunimos todos os veículos com versões PcD à venda no Brasil, listando suas qualidades e alternativas.
NISSAN SENTRA ADVANCE x VOLKSWAGEN VIRTUS EXCLUSIVE Todos sabemos que o VW Virtus é o sedã que vem logo abaixo do Jetta, médio. O irmão maior, entretanto, manteve apenas a variante esportiva à venda, e seu preço é salgado.
O Virtus, por outro lado, ganhou versões mais básicas e a topo de linha, GTS, trocou o visual mais agressivo pelo jeitão formal do Exclusive. Ele custa o mesmo que um Nissan Sentra Advance, mas será que é possível para um sedan intermediário brigar no andar de cima apenas com base em equipamentos e motor?
RENAULT SCENIC E-TECH A Renault vem aproveitando nomes clássicos de sua história em carros elétricos completamente novos. No Brasil já temos o Megane E-Tech, e fomos à França conhecer o Scenic da nova era.
Bem ao jeito da modernidade, a minivan mudou de gênero e se transformou no SUV, mas tem espaço amplo. Além disso, seu design e soluções tecnológicas devem aparecer no SUV cupê nacional da Renault, que estreia em breve.
Carta ao Leitor: Convivência Pacífica
À medida que os elétricos vão se fazendo presentes em nosso dia a dia de jornalistas especializados, fazemos novas descobertas para compartilhar com os leitores. Nesse sentido, a compra do BYD Dolphin para o teste de Longa Duração vai nos ajudar muito a deixar você por dentro desse novo universo da mobilidade. Não deixe de acompanhar.
Depois de participar da reportagem que foi a capa da edição de fevereiro, Elétricos nas Ruas, em que dirigi por duas semanas um Ford Mustang Mach-E, 100% elétrico, perdi grande parte do medo que eu tinha de sair por aí dirigindo e a bateria acabar. Mas só fui perceber essa perda de medo agora, que fiquei alguns dias com o Dolphin para o primeiro contato com o modelo recém-adquirido.
Retirei o BYD na sede da Abril, com 30% de bateria e 300 km rodados. Rodei 30 quilômetros na hora do rush de São Paulo, sossegadamente. Como passaria o final de semana com o carro, tratei de carregar a bateria no dia seguinte. E, para minha sorte, o eletroposto perto de casa, que estava com problemas quando da realização da reportagem com o Mustang, desta vez funcionava a plena carga (45 kW). Completei 100% e saí por esse mundão afora.
Fui e voltei do fim de semana, segui rodando com o carro mais algum tempo sem ficar ansioso, confiando que a autonomia informada no painel (que ia diminuindo com o passar dos dias) era suficiente para me fazer chegar aos destinos. Devolvi o elétrico com 20% de reserva e 800 km rodados (há um eletroposto de alta potência a 300 m da Abril).
Não perdi totalmente o medo da energia acabar no meio do caminho porque ainda não é possível iniciar uma viagem mais longa sem planejar o roteiro, prevendo a necessidade de recarga. E o planejamento, nesse caso, não é garantia de sucesso, porque a rede de eletropostos no país ainda está sendo formada e os investimentos iniciais são direcionados para as grandes cidades, capitais principalmente, enquanto o interior ainda é um deserto. De qualquer modo, isso também começa a mudar.
Todo dia surge alguma nova iniciativa para ampliar a rede de eletropostos. Seja de olho na oportunidade de vender energia, seja pela consciência de que o negócio dos elétricos depende desse fornecimento, as empresas do setor estão tão atentas aos eletropostos quanto os consumidores.