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Investimento da Stellantis é o maior da história no Brasil: R$ 30 bilhões

O aporte financeiro da dona de Fiat, Jeep, Citroën e Peugeot servirá para motores híbridos flex e bate recorde da indústria automotiva nacional

Por Isadora Carvalho (de Brasília)
Atualizado em 6 mar 2024, 20h03 - Publicado em 6 mar 2024, 13h29

A Stellantis já havia prometido que iria anunciar o maior plano de investimentos da história da indústria automotiva no Brasil e na América Latina, e assim fez. Nesta quarta-feira (6) pela manhã, em Brasília, o CEO global da marca, Carlos Tavares, anunciou o investimento de R$ 30 bilhões nos próximos cinco anos no Brasil, precisamente de 2025 até 2030.

De fato, é o maior aporte financeiro anunciado já revelado nesse setor da indústria.  O aporte será destinado ao desenvolvimento da tecnologia Bio Hybrid, modernização de fábricas e também novos produtos, especificamente 40 novos modelos entre reestilizações, novas gerações e carros inéditos. 

Durante a coletiva de imprensa, o executivo foi questionado sobre o desenvolvimento do motor a etanol, respondendo que a marca acredita na eletrificação combinada com o álcool como o melhor caminho para o Brasil. Tavares reforçou que a Stellantis já está desenvolvimento um motor 100% a etanol mais eficiente que os motores flex, e que esse motor deve ser lançado em breve. 

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“Entramos em um novo ciclo virtuoso para o Brasil e para a região com este anúncio. Serão implementadas quatro plataformas globais, associadas às tecnologias Bio-Hybrid, mais de 40 modelos, além de oito novos powertrains e aplicações em eletrificação”, detalhou Emanuele Cappellano, Presidente da Stellantis para a América do Sul.

Cappellano, confirmou também que, no segundo semestre, haverá o lançamento do primeiro carro com a tecnologia Bio Hybrid, cujos modelos mais baratos serão híbridos leves.

BIO-HYBRID STELLANTIS
Stellantis anunciou que vai fabricar motores híbridos flex no Brasil (Divulgação/Quatro Rodas)

Os executivos ainda foram perguntados sobre o desenvolvimento de carros elétricos, sendo categóricos ao dizer que a produção desses modelos ainda é 30% mais cara e, somente entre 2026 e 2027, prevê-se uma neutralização desse custo extra. E é só nesse momento que iniciarão a produção de carros elétricos no país. A estimativa é que, até 2030, 20% das vendas de Stellantis seja de elétricos. 

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Depois, Carlos Tavares elogiou o lançamento do programa Mover, salientando que é uma política pública inteligente e que incentiva a indústria automotiva, tendo sido decisiva para a definição dos investimentos no Brasil. 

Carlos Tavares (esq.) e Emanuele Cappellano: otimismo elevado com o Brasil
Carlos Tavares (esq.) e Emanuele Cappellano: otimismo elevado com o Brasil (Isadora Carvalho/Quatro Rodas)

Tavares também foi categórico ao dizer que existe uma regionalização do mundo e, portanto, há soluções específicas para cada região e a marca precisa se preparar para isso. “O nosso objetivo é lançar carros acessíveis e sustentáveis para a classe média, precisamos de volume para ter uma operação saudável e por isso acreditamos na tecnologia Bio Hybrid”, completou

A marca aproveitou para divulgar que fechou o ano de 2023 com receita líquida de 189,5 bilhões de euros, com 18,6 bilhões de euros de lucro líquido no mundo todo — um crescimento de 11% em relação a 2022.

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