Governo anuncia redução de impostos para baratear carros populares em 11%
Segundo o Planalto, isenções valerão para carros de até R$ 120.000; carros que poluem pouco e têm mais peças feitas no Brasil terão prioridade
Há algum tempo, o Governo Federal vem expressando sua vontade de reduzir o preço dos automóveis no Brasil, em busca de trazer de volta o “carro popular”. Nesta quinta-feira (25), o Executivo finalmente anunciou seus planos para a missão.
Aproveitando a celebração do Dia da Indústria, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se com representantes do setor automotivo e, através do vice-presidente Geraldo Alckmin, deu detalhes do que pretende fazer.
Segundo Alckmin, que também é ministro do setor (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), haverá redução dos impostos e outros encargos que incidem sobre o preço dos carros zero-km. Dessa forma, segundo o Palácio do Planalto, IPI, Pis e Cofins terão alíquotas menores e o preço do carro poderá cair em até 10,96%.
O benefício será válido para carros que custem até R$ 120.000. De acordo com o vice-presidente, “quanto menor o carro, maior será o desconto” dos tributos. Além disso, haverá maior redução para carros que poluem menos e aqueles que têm maior porcentagem de peças fabricadas no Brasil. A questão ecológica já era bem prevista, tendo sido inclusive exaltada há algumas semanas por executivos da Stellantis e da Toyota, sempre com foco no etanol.
Como ficariam os carros mais baratos do Brasil se a isenção de 10,96% fosse aplicada
| CARRO | PREÇO ATUAL | NOVO PREÇO |
| Renault Kwid Zen | R$ 68.190 | R$ 60.716 |
| Fiat Mobi Like | R$ 68.990 | R$ 61.428 |
| Citroën C3 Feel 1.0 | R$ 72.990 | R$ 64.990 |
Medidas paralelas também fazem parte do plano, que busca fortalecer o parque industrial brasileiro. Alckmin anunciou novas linhas de crédito para as empresas e, mais uma vez, cobrou a redução da taxa de juros — coro endossado por algumas marcas.
A redução do preço dos carros será realizada através de Medida Provisória. O ministério da Fazenda pediu 15 dias para avaliar a questão de forma técnica, explicando melhor como a isenção de impostos será compensada no Orçamento e, ao mesmo tempo, o que se pode esperar em termos de números. O Planalto reforçou que as medidas serão anunciadas integralmente ainda no mês de junho.
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